Banca de QUALIFICAÇÃO: BIANCA VILAS BOAS ALVES

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : BIANCA VILAS BOAS ALVES
DATA : 20/03/2020
HORA: 14:00
LOCAL: Faculdade de Farmácia
TÍTULO:

ESTABILIDADE FÍSICO-QUÍMICA DO CORANTE PRODUZIDO POR Pseudofusicoccum sp.


PALAVRAS-CHAVES:

corante natural, pigmento natural, fungo endofítico


PÁGINAS: 28
RESUMO:

A mudança de hábito dos consumidores, com uma busca pelo consumo de alimentos naturais, levou as empresas a se adaptarem. A substituição de colorantes sintéticos por naturais, em todos os ramos da indústria vem ocorrendo, principalmente por questões de saúde e ambientais. Contudo, há limitações no uso de fontes naturais como plantas e animais. A utilização de fungos para a produção de colorantes naturais tem sido uma opção, pelo potencial para produzir grandes quantidades de pigmentos em pequenos espaços e a custos mais baixos. O objetivo foi avaliar a estabilidade físico-química do pigmento produzido pelo fungo Pseudofusicoccum sp., endofítico de Manilkara salzmannii, coletada em área de Restinga de Salvador. O fungo foi cultivado por 24 dias em meio Sabouraud, e o extrato de pigmento filtrado foi utilizado para fazer os testes de estabilidade. O extrato foi submetido por 24h a variações de pH (3 ao 10) e de temperatura (30 a 90°C), e ao efeito de aditivos alimentares e de íons. Além disso, o extrato de pigmento foi armazenado sob efeito de luz à 4 °C, congelamento (-20 °C) e geladeira (4 °C) por 90 dias. A amostras foram avaliadas em espectrofotômetro a 520nm e em colorímetro. Com os dados encontrados o extrato de pigmento não mostrou diferença significativa nos pH de 3 a 6, mostrando sua maior estabilidade em meio ácido quando comparado com meio alcalino, que apresentou uma conservação da cor de 78, 68 e 60% depois de 24h para os pH 8, 9 e 10. O uso de altas temperaturas afetou mais a estabilidade, tendo uma cor residual vermelha de 36, 31 e 29%, nas temperaturas de 70, 80 e 90 ao final das 24h. No armazenamento sob luz, houve degradação o pigmento vermelho do extrato em 87% ao final do experimento. No colorímetro foi observado o mesmo comportamento em todas condições que ocorreram a degradação da cor vermelha do pigmento, contudo, com o decréscimo do valor de a* (mostrando a degradação do vermelho), ocorreu um aumento no valor de b* (aumento da cor amarela). Mesmo com a degradação do extrato de pigmento em algumas condições, esse tem o potencial para ser um colorante natural que pode ser aplicado em alimentos que não afetem sua estabilidade.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1980101 - MARCELO ANDRES UMSZA GUEZ
Interno - 4725209 - CAROLINA OLIVEIRA DE SOUZA
Externo à Instituição - SAMANTHA SERRA COSTA - UFRB
Notícia cadastrada em: 15/07/2020 12:54
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