Banca de DEFESA: ANA CAROLINA SOUZA PAIVA CHAMUSCA ASSMAR

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : ANA CAROLINA SOUZA PAIVA CHAMUSCA ASSMAR
DATA : 14/12/2020
HORA: 10:00
LOCAL: Videoconfêrencia
TÍTULO:

Acessibilidade em espaços públicos: entraves e desafios no Campus Canela da Universidade Federal da Bahia


PALAVRAS-CHAVES:

Acessibilidade. Espaços Públicos. Universidade.


PÁGINAS: 119
RESUMO:

O presente trabalho analisa as condições de acessibilidade nas edificações educacionais da Universidade Federal da Bahia (UFBA), especificamente, as localizadas no Campus Universitário do bairro do Canela, sendo elas, a Faculdade de Direito, a Escola de Administração, a Faculdade de Educação e a Faculdade de Ciências Contábeis. Partiu-se da análise das conformidades e inconformidades no atendimento às normas de acessibilidade vigentes. A UFBA possui dois Campi em Salvador, sendo o Campus Canela (lócus da pesquisa) o mais antigo deles. Com exceção da unidade pertencente à Faculdade de Ciências Contábeis, inaugurada em 2014, as demais unidades estudadas foram construídas nas décadas de 1960 e 1980, contexto social de uma época marcada pela ausência de normas ou leis que exigissem acessibilidade nos espaços, demonstrando certo descaso com aspectos de acessibilidade e pessoas com deficiência. Para esta pesquisa, foi realizado o levantamento das leis e normas referentes à acessibilidade, analisando a evolução, as diferenças nas atualizações e os possíveis impactos nas edificações. Em seguida, foi realizada a observação in loco, utilizando modelo de checklist utilizado pela Superintendência de Meio Ambiente e Infraestrutura da UFBA (SUMAI/UFBA), criado a partir das exigências contidas na ABNT NBR 9050: 2015 e formado por dez dimensões referentes a aspectos de análise da área interna das edificações e possibilitando avaliação objetiva dos espaços, sendo elas: 1) Atendimento/Recepção; 2) Corredores e vias internas; 3) Escadas; 4) Rampas; 5) Portas e aberturas; 6) Elevador de passageiros; 7) Plataforma de elevação vertical; 8) Sanitários; 9) Espaços coletivos e; 10) Copa/Cozinha. Posteriormente, foi realizada a análise comparativa entre as unidades, a fim de identificar inconsistências, semelhanças, especificidades e possíveis soluções de melhoria às unidades de estudo. A partir dos resultados, foi possível analisar as dimensões de acessibilidade e trazer aspectos específicos sobre os entraves e desafios, além de observar as reais condições de acessibilidade nas edificações, comprovando-se que edificações mais novas, de fato, possuem menos inconformidades que as edificações mais antigas, embora consideráveis para padrões de edificações e orientações normativas mais recentes. Entretanto, intervenções pontuais nas edificações mais antigas, serviram para a melhoria dos espaços e para o aumento das conformidades, chegando a ultrapassar os percentuais de unidades mais novas, mas, por outro lado, propiciou inconformidades em alguns ambientes reformados. Assim, ainda que as edificações tenham sido projetadas para serem espaços públicos, acessíveis a todos, elas não previram a permanência e autonomia das pessoas com deficiências.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 063.736.756-10 - DORALIZA AUXILIADORA ABRANCHES MONTEIRO - UFRB
Interno - 1678057 - ELIZABETH MATOS RIBEIRO
Externo à Instituição - PAMELA DE MEDEIROS BRANDAO - UFRB
Notícia cadastrada em: 14/12/2020 09:43
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