Banca de DEFESA: ANA CARINE CARVALHO CARDOSO

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : ANA CARINE CARVALHO CARDOSO
DATA : 24/08/2021
HORA: 09:00
LOCAL: PPGSAT/UFBA
TÍTULO:

DOR MUSCULOESQUELÉTICA MÚLTIPLA EM TRABALHADORES DA PESCA ARTESANA


PALAVRAS-CHAVES:

Dor Musculoesquelética; Dor em vários locais; Dor generalizada; Comorbidade; Carga de trabalho.


PÁGINAS: 114
RESUMO:

Introdução: Os distúrbios musculoesqueléticos (DME) estão entre os principais problemas de saúde pública mundial que acometem a população de países desenvolvidos e em desenvolvimento. Os DME são complexos, multifatoriais e a dor é frequentemente relatada em mais de um local do corpo. A dor musculoesquelética múltipla (DM) acomete tanto a população geral, quanto a população trabalhadora (formal e informal), com alto impacto na capacidade para o trabalho, bem como na ocorrência de absenteísmo. Esta pesquisa, desenvolvida com a participação da comunidade de pesca artesanal e de um grupo de trabalho inter setorial, apresenta uma revisão de literatura e um artigo científico. Objetivo:Investigar a prevalência de dor musculoesquelética múltipla (DM) e seus fatores associados em trabalhadores da pesca artesanal, residentes em duas localidades da Baía de Todos os Santos, Bahia, Brasil.   Método: O projeto foi desenvolvido com base nos dados obtidos em dois estudos transversais, um realizado em 2013 e o outro em 2017, a partir de amostras aleatórias das populações de pescadores artesanais/marisqueiras pertencentes às comunidades de Saubara e de Santiago do Iguape, com n=209 e n=248, respectivamente. Ambas as comunidades estão localizadas na Baía de Todos os Santos, Bahia, Brasil.  A variável desfecho número de locais de dor por indivíduo foi determinada somando os locais de dor referente a oito regiões do corpo. Esta variável foi classificada em três categorias: indivíduos sem dor, com dor em um único local do corpo e com dor múltipla. A RP para o número de locais de dor e seus respectivos intervalos de 95% de confiança foram obtidos com base no modelo de regressão log binomial em separado ajustado pelas variáveis socioeconômicas, ocupacionais e de demandas físicas. Resultados: A prevalência de dor única e de dor múltipla entre os trabalhadores da pesca artesanal foi de 13,5% e 70,7%, respectivamente. Uma maior prevalência de DM foi observada em indivíduos do sexo feminino (RP=1,37; IC95% 1,13-1,66), com idades acima de 39 anos (RP=1,21; IC95% 1,08-1,35) e expostos às altas demandas físicas (RP=1,31; IC95% 1,11-1,53). Conclusão: A DM tem uma alta magnitude entre os trabalhadores da pesca artesanal, corroborando para a concepção de que a dor múltipla é uma progressão da dor local, quando mantida à exposição dos vários fatores de riscos ocupacionais e extra ocupacionais.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 2213780 - VERONICA MARIA CADENA LIMA
Interna - 2300442 - RITA DE CASSIA PEREIRA FERNANDES
Externa à Instituição - MARIANA OLÍVIA SANTANA DOS SANTOS - Fiocruz - PE
Notícia cadastrada em: 31/08/2021 11:48
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