Neoliberalismo e a Saúde do Trabalhador do Ramo Químico na Bahia
Saúde do Trabalhador, Direito Ambiental do Trabalho, Direito à Saúde, Neoliberalismo, Setor Químico, Polo Petroquímico de Camaçari.
O presente trabalho consiste numa pesquisa histórica qualitativa fundada na revisão de literatura acerca dos temas ligados ao direito à saúde do trabalhador, neoliberalismo e das lutas do operariado do ramo químico da Bahia. A primeira parte da análise constatou que trabalhadores vivem em constante luta por garantia de direitos, e a lógica capitalista os destitui de condições de saúde, segurança e proteção no ato da produção laboral. De início, no trabalho, se pode aferir que contemporaneamente à ascensão do neoliberalismo, instalou-se, especificamente na Bahia, um pólo petroquímico em Camaçari, o que tornou adoecimentos e acidentes de trabalho pauta dos movimentos paredistas. A segunda etapa consiste na análise de documentos no Sindiquimica que trataram da questão da saúde do trabalhador, como boletins de greve, notícias de jornal, comunicações à imprensa e à categoria, onde se buscou as principais doenças, como o sindicato reagiu e quais os ganhos a categoria obteve. Em conclusão, notou-se predileção da categoria pelo enfrentamento direto em detrimento da busca pelos órgãos de controle, que pouco fiscalizavam. Ainda, verificou-se que o movimento tem, portanto, papel significativo na garantia do direito à saúde de trabalhadores e trabalhadoras do ramo químico da Bahia.