PPGECOTAV PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECOLOGIA: TEORIA, APLICAÇÃO E VALORES (PPGECOTAV) INSTITUTO DE BIOLOGIA Telefone/Ramal: (00) 00000-0000

Banca de DEFESA: ANA BEATRIZ SILVA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : ANA BEATRIZ SILVA
DATA : 30/03/2021
HORA: 08:00
LOCAL: Virtual
TÍTULO:

EFEITOS DA AGRICULTURA DE CORTE-E-QUEIMA SOBRE A REGENERAÇÃO DA CAATINGA


PALAVRAS-CHAVES:

Agricultura de corte-e-queima; Florestas secundárias; Floresta tropical sazonalmente seca; Mecanismos de regeneração; Perturbação antrópica crônica; Resiliência.


PÁGINAS: 60
RESUMO:

A agricultura de corte-e-queima é uma prática milenar que vêm promovendo mudanças na dinâmica de muitas florestas ao redor do mundo. Nas florestas tropicais sazonalmente secas, como a Caatinga, essa prática tem levado a mudanças no curso da regeneração das espécies vegetais. Nosso estudo buscou avaliar a frequência de certos mecanismos de regeneração em diferentes estágios de sucessão, além de alterações em componentes estruturais na Caatinga pernambucana. Para isso, diversos parâmetros foram aferidos (i.e., área basal, altura, número de raízes e riqueza de espécies) em plantas lenhosas (> 3cm DAS) em três estágios de regeneração: roça, áreas com mais de 10 anos de abandono e floresta madura. Como resultado, exceto pela composição de
espécies, as áreas de regeneração não diferiram das áreas de floresta madura em nenhuma das nossas métricas. O mecanismo de reprodução vegetativa (propagação vegetativa e rebrota) foi igualmente frequente em todas as áreas, e não como esperado (maior frequência nos estágios iniciais). A área basal acima do solo variou em valores totais, mas não médios, indicando que nas áreas de roça havia menos árvores, mas em média eles tinham tamanho similar aos indivíduos das outras áreas. Já a área basal abaixo do solo variou em valores médios (com a roça apresentando um valor maior que floresta madura) e não em valores totais, indicando que as espécies da roça emitem muito mais raízes para conseguirem se manter naquela área, mesmo com menos indivíduos. A composição foi dominada por alto grau de substituição de espécies, provavelmente ligadas à seleção de espécies pelos agricultores, além dos efeitos ambientais. A permanência desse tipo de manejo parece interferir diretamente na dinâmica florestal, criando novos cenários para intervenção e práticas de manejo.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 3054284 - PAVEL DODONOV
Externo(a) à Instituição - RAFAEL DE OLIVEIRA XAVIER - UNICAMP
Externo(a) à Instituição - RAQUEL CAROLINA MIATTO - USP
Notícia cadastrada em: 10/03/2021 11:09
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