PPGECOTAV PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECOLOGIA: TEORIA, APLICAÇÃO E VALORES (PPGECOTAV) INSTITUTO DE BIOLOGIA Telefone/Ramal: (00) 00000-0000

Banca de QUALIFICAÇÃO: HENRIQUE BEZERRA DOS SANTOS

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : HENRIQUE BEZERRA DOS SANTOS
DATA : 12/02/2024
HORA: 14:00
LOCAL: https://conferenciaweb.rnp.br/sala/Quali-Henrique
TÍTULO:

ECOSSISTEMAS RECIFAIS EM TRANSIÇÃO: ESTUDO DA MUDANÇA DE FASE E SUAS IMPLICAÇÕES SOBRE ASSEMBLEIA DE PEIXES, SIMBIOSE DE LIMPEZA E COBERTURA E RECRUTAMENTO DE CORAIS"


PALAVRAS-CHAVES:

grupo-trófico; composição;  degradação;  zoantídeo; macroalga


PÁGINAS: 45
RESUMO:

Recifes degradados podem evoluir a uma condição chamada “mudança de fase” (MF). Nestes casos, o recife passa a ser dominado por algum grupo biológico não coralíneo, e apresenta alteração nos padrões de energia dentro do ecossistema, por efeito da indisponibilidade de recursos aos peixes. Neste contexto, avaliamos os efeitos da MF sobre as assembleias de peixes para três diferentes condições: não-degradado e MF por algas e por zoantídeo, em um complexo recifal (12 recifes) na Baía de Todos os Santos. A riqueza observada foi de (44) “MF por zoantídeo”, seguido pelos recifes não-degradados (41), e “MF por macroalgas” (21). A abundância por condição foi significativamente diferente (ANOVA p<0.05). Teste Tukey indicou que os recifes em MF tiveram abundância similar (P=0.994), sendo ambos significativamente menor que a condição não-degradada. A abundância por categorias tróficas apresentaram diferença significativa, predominando Invertívoros nas três condições, com a maior abundância de indivíduos desta categoria sendo observada nos recifes não-degradados; essa condição também apresentou maior abundância de Onívoros, e para outras categorias tróficas, não diferiu significativamente das demais condições recifais. Recifes MF por algas não tiveram a presença de nenhuma espécie comedora de cefalópodes, peixes ou planctívoras; diferindo das outras duas condições; também teve a menor abundância de Herbívoros de Macroalgas. A análise SIMPER que indicou 10 espécies (maioria invertívora/onívora) representaram mais de 70% da similaridade para os contrastes testados. Haemulon aurolineatum contribuiu com mais de 20% da similaridade em todos os casos, seguida de Haemulon steindachneri e Serranus flaviventris. A baixa riqueza nos recifes de macroalgas é reflexo da perda de funções ecossistêmicas importantes como complexidade do habitat; e a reduzida abundância de peixes herbívoros pode ser uma consequência do predomínio de algas impalatáveis. A prevalência de Invertívoros pode indicar que as assembleias de recifes alterados são mais dependentes da produtividade secundária que da primária.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 2997144 - IGOR CRISTINO SILVA CRUZ
Externo à Instituição - RAFAEL MENEZES - UFRPE
Externa à Instituição - KARINA MASSEI - UFPB
Notícia cadastrada em: 07/02/2024 21:54
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