mudanças antropogênicas; adaptação contemporânea; síntese evolutiva estendida; macroecologia; macroevolução; seleção natural
A plasticidade fenotípica pode tanto dificultar quanto facilitar a evolução genética, afetando assim a macroevolução. No entanto, os mecanismos e associações da plasticidade fenotípica com padrões de biodiversidade permanecem não resolvidos. Neste artigo, investigamos o efeito da plasticidade fenotípica na evolução adaptativa no contexto de mudanças climáticas e presença dos custos da plasticidade, examinando especificamente as taxas de evolução de características, especiação, extinção e diversificação. Utilizamos um modelo baseado em agentes ecoevolutivo, incorporando a temperatura corporal como uma característica plástica que responde dinamicamente às flutuações na temperatura ambiental. Encontramos o mesmo padrão de resultados para ambos os contextos climáticos e de custos. Observamos que um aumento na plasticidade leva a uma diminuição nas taxas de extinção e evolução de características. Sistemas com espécies que exibem plasticidade experimentam taxas de especiação mais altas. Além disso, à medida que a plasticidade aumenta nos sistemas, as taxas de diversificação também aumentam. Nosso estudo apoia a hipótese de que a plasticidade pode facilitar a evolução adaptativa, fornecendo novos insights sobre o efeito da plasticidade na evolução adaptativa em escalas maiores, considerando mecanismos e fatores relevantes, como tamanho populacional, agrupamento, ocupação, extensão da plasticidade e dispersão.