PPGECOTAV PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECOLOGIA: TEORIA, APLICAÇÃO E VALORES (PPGECOTAV) INSTITUTO DE BIOLOGIA Telefone/Ramal: (00) 00000-0000

Banca de DEFESA: NATHALIA DINIZ BASTOS E SILVEIRA

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : NATHALIA DINIZ BASTOS E SILVEIRA
DATA : 28/05/2024
HORA: 08:00
LOCAL: online
TÍTULO:

GRUPOS FUNCIONAIS DE FORRAGEIO EM BEIJA- FLORES: VARIABILIDADE COMPORTAMENTAL E DINÂMICA ESPACIAL


PALAVRAS-CHAVES:

hierarquia de dominância; trapliner; territorial; Trochilidae; ecologia comportamental


PÁGINAS: 100
RESUMO:

Os grupos funcionais de forrageio em beija-flores são definidos por atributos morfológicos, comportamentais e ecológicos. Foram descritas seis tipologias destas aves nectarívoras: territoriais, trapliners de baixa recompensa, trapliners de alta recompensa, parasitas de território (marauders e filchers) e generalistas. Cada um destes grupos se relaciona com preferências florais, resultando na partição de recursos e interações nas redes mutualistas. Por exemplo, os territoriais buscam aglomerados de flores, enquanto os trapliners visitam flores dispersas no habitat. Estes grupos funcionais também são responsáveis pela organização hierárquica das assembleias de beija-flores, onde os territoriais ocupam o papel dominante e influenciam a fenologia, distribuição espacial e história de vida das espécies subordinadas. A diversidade de grupos funcionais também está diretamente ligada à eficácia da polinização, com os trapliners desempenhando papéis importantes na dispersão de pólen de plantas amplamente dispersas. Assim, alterações nestes fatores, tais como causadas pela atividade humana, poderiam também gerar alterações na dinâmica espacial destes grupos. Além disso, embora a morfofisiologia destes grupos funcionais predisponham a manifestação de determinados comportamentos, divergências desta expectativa comportamental também já foram registradas. Assim, este trabalho busca explicar não só estas divergências da expectativa comportamental com base na variação morfológica intragrupo (capítulo 1) como também busca elucidar como estes grupos funcionais estão organizados espacialmente frente às alterações do habitat (capítulo 2). Para isso, utilizamos dados de origem empírica e revisão bibliográfica de dados de história natural, a fim de explicar estes padrões. Embora espacialmente os grupos não tenham apresentado resposta direta às categorias de habitat, todos os grupos mostraram-se sensíveis à presença de recursos florais, destacando a estrita relação entre estas aves e seus principais recursos alimentares. Por outro lado, cada grupo respondeu de maneira diferente à relação entre atributos morfológicos e divergência da expectativa comportamental, refletindo as pressões seletivas as quais estão expostos. Discutimos quais fatores ecológicos intragrupo podem ter ocasionado os resultados encontrados visando fornecer insights para a conservação das aves e dos serviços ecossistêmicos que elas proporcionam.


MEMBROS DA BANCA:
Externa à Instituição - ALINE GOES COELHO - UEFS
Presidente - 1679716 - HILTON FERREIRA JAPYASSU
Externa à Instituição - LUCIANA BARÇANTE FERREIRA - PUCMinas
Interna - 3298947 - LUISA MARIA DIELE VIEGAS COSTA SILVA
Externa à Instituição - SILVANA BUZATO - USP
Notícia cadastrada em: 27/05/2024 09:34
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