Banca de DEFESA: GRAZIELA JANE BERGAMIN

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : GRAZIELA JANE BERGAMIN
DATA : 13/03/2023
HORA: 08:30
LOCAL: Recurso Remoto
TÍTULO:

Educação Especial e Práticas Docentes no Instituto Federal do Espírito Santo: a construção de espaços coletivos de formação continuada no campus Nova Venécia


PALAVRAS-CHAVES:

Formação continuada e coletiva. Inclusão. Surdez. Deficiência auditiva. Intervenção.


PÁGINAS: 210
RESUMO:

A presente pesquisa interventiva, Educação Especial e Práticas Docentes no Instituto Federal do Espírito Santo: a construção de espaços coletivos de formação continuada no campus Nova Venécia, tem como objetivo compreender os itinerários da atuação docente no curso de Engenharia Civil do Instituto Federal do Espírito Santo, Campus Nova Venécia, no âmbito da educação inclusiva das pessoas surdas ou com deficiência auditiva, a fim de situar e propor percursos de formação continuada e coletiva no que se refere a tal contexto educativo. As investigações realizadas ancoram-se na abordagem quali-quantitativa, com a predominância do viés qualitativo. A pesquisa colaborativa norteia o estudo, cujos pressupostos teóricos são os da pedagogia crítica. Foram instrumentos de coleta de dados a análise documental e a entrevista semiestruturada com docentes em rodas de conversas. A análise dos dados tem como parâmetro a análise de conteúdo de Bardin (2021). O disparador da pesquisa interventiva são os impactos da promulgação da Lei 13.409/2016, que garantiu a reserva de vagas nos processos seletivos para ingressos nos cursos técnicos de nível médio e superior das Instituições Federais de Ensino para as pessoas com deficiência, aumentando expressivamente as matrículas destes alunos nos Institutos, no caso desta pesquisa, no Ifes Campus Nova Venécia. A educação como direito de todas as pessoas encontra-se assegurada na Constituição Federal (BRASIL,1988), salvaguardada por outros documentos e leis que ratificaram e ampliaram o referido direito e asseguram também, entre outros, sistemas educacionais inclusivos em todos os níveis e nas diversas modalidades de ensino (BRASIL, 2015). Contudo foi após a promulgação da lei, com as crescentes matrículas, que se viram descortinar no Campus Nova Venécia muitos desafios, alguns não percebidos, outros não discutidos e assumidos, em especial, aqueles atrelados ao saberfazerser dos professores, que encontram dificuldades para abarcar as tantas demandas trazidas pela presença destes sujeitos, em especial, quando não há espaçostempos instituídos para a formação continuada e coletiva. Em vista de tal panorama, parte-se da premissa de que a criação de espaços coletivos de formação continuada docente, onde os professores, a partir de seus problemas concretos, alunos concretos, em processo contínuo de ação-reflexão-ação, terão a oportunidade de discutir a práticateoria, a fim de construírem caminhos possíveis para a aprendizagem de todos os estudantes, é o que nos constituirá como uma instituição, de fato, inclusiva. Desta forma, a pesquisa interventiva revelou que os docentes identificam diversas dificuldades metodológicas e de comunicação para o trabalho com os alunos surdos ou com deficiência auditiva, o que é ressaltado pela carência de informações e formações sobre as deficiências. Identificam, ainda, entraves quanto à carga horária docente e apontam a institucionalização da formação coletiva como uma necessidade para potencializar práticas inclusivas, assim, apoiando-me nos dados, apresento o projeto de intervenção “Formação coletiva no Ifes campus Nova Venécia: a potência de partilhar, ensinar e aprender em colaboração”.


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - IRENILSON DE JESUS BARBOSA - UFRB
Presidente - ***.295.884-** - TATIANA POLLIANA PINTO DE LIMA - UFRB
Interna - 1923964 - VERONICA DOMINGUES ALMEIDA
Notícia cadastrada em: 06/02/2023 09:37
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