Banca de DEFESA: TAISE DE ALCANTARA AMANCIO

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : TAISE DE ALCANTARA AMANCIO
DATA : 11/02/2022
HORA: 09:00
LOCAL: online via webconferencia RNP
TÍTULO:

PROGRAMA NACIONAL DE CONTROLE DA DOENÇA DE CHAGAS: MODELIZAÇÃO, VALIDAÇÃO E ANÁLISE DE IMPLANTAÇÃO EM MUNICÍPIOS DO SUDOESTE BAIAN


PALAVRAS-CHAVES:

Palavras-chaves: Políticas públicas de saúde; Doença de Chagas; Avaliação de Programas e Projetos de Saúde; Avaliação em Saúde; Pesquisas sobre Serviços de Saúde.


PÁGINAS: 239
RESUMO:

A presente dissertação teve como objetivo sistematizar e validar a imagem-objetivo do Programa Nacional de Controle da Doença de Chagas (PNCDCh) e analisar o grau de implantação do programa em dois municípios do estado da Bahia, Brasil. Trata-se de estudo de avaliação normativo realizado em duas etapas, delineamento do modelo teórico lógico e análise de implantação do tipo 1b, por intermédio de estudo de caso em dois municípios baianos. O estudo contemplou uma revisão de literatura para a identificação das normas técnicas e legais e descrição da imagem-objetivo do PNCDCh, validação da matriz de padrões e critérios e do modelo teórico lógico preliminar do PNCDCh por meio da aplicação da técnica de consenso e um estudo de caso em dois municípios do sudoeste estado da Bahia para análise do grau de implantação. Para a análise da técnica de consenso foi calculado a média aritmética e o desvio padrão para cada critério e cada padrão da matriz, assim como as sugestões fornecidas pelos especialistas. Para a análise da implantação foram realizadas entrevistas por meio de visitas in lócus aos municípios, observação e registro de documentos que comprovem a condução do PNCDCh. Os excertos foram analisados e sistematizados conforme as dimensões e subdimensões delineadas para o programa de Chagas. O cálculo foi obtido pelo o valor de cada padrão e dimensão, e os pontos máximos de cada um que, posteriormente, foram multiplicados por 100 e classificados em três níveis: incipiente > 25 e < 50 pontos; intermediário > 50 e < 75 pontos e; avançado > 75 pontos. Os dados dos resultados e discussão foram apresentados por meio de um capítulo de livro e três artigos científicos. No primeiro artigo analisou-se a produção científica brasileira sobre a doença de Chagas, a partir de publicações indexadas na base de dados Web of Science. A interpretação dos dados permitiu identificar um expressivo crescimento da produção científica brasileira sobre a doença de Chagas e a abrangência da temática em periódicos internacionais, evidenciando um enfoque nas áreas biomédicas do conhecimento com destaque para a Parasitologia e um diminuto número de investigações direcionadas às áreas da Saúde Pública, Ciências Sociais e Farmacêuticas. No capítulo de livro buscou-se descrever e analisar o encadeamento temporal das normas e diretrizes do PNCDCh no Brasil de 2006 a 2020 por meio de uma revisão integrativa da literatura. A análise possibilitou interpretar o processo histórico de construção como forma de resposta ao problema e suas distintas estratégias de enfrentamento na medida em que identifica ações potentes e lacunas existentes. O segundo artigo objetivou descrever as etapas de desenvolvimento e os resultados do processo de validação do modelo lógico teórico do PNCDCh, no qual foram envolvidos 28 especialistas por meio de técnica de consenso. Os resultados descrevem o conteúdo validado das matrizes em três dimensões: Vigilância, Prevenção e controle; Cuidado à Saúde; Rede de Atenção à Doença de Chagas. A estrutura e os processos necessários para a realização das ações, bem como os resultados esperados em curto, médio e longo prazos, foram descritos no modelo lógico teórico. Já o terceiro artigo teve como objetivo analisar a implantação do PNCDCh em dois municípios do Estado da Bahia. Ambos municípios apresentaram grau de implantação intermediário, entre as facilidades destacam-se, o pioneirismo da vigilância entomológica no município 1 e a rede de atenção à saúde estruturada no município 2. Entretanto, ainda existem inúmeros desafios nos contextos avaliados, como exemplo, incipiência na formação e educação permanente em doença de Chagas, dificuldades no diagnóstico precoce e na instituição de tratamento específico oportuno.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 2765854 - NILIA MARIA DE BRITO LIMA PRADO
Interna - 1653186 - DANIELA ARRUDA SOARES ALVES
Externa ao Programa - 2391197 - ELIANA AMORIM DE SOUZA
Externo à Instituição - ÍTALO RICARDO SANTOS ALELUIA
Notícia cadastrada em: 08/02/2022 14:25
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