Banca de DEFESA: LILIAN PINTO MOTA RODRIGUES FERNANDES

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : LILIAN PINTO MOTA RODRIGUES FERNANDES
DATA : 28/08/2020
HORA: 09:00
LOCAL: Ambiente virtual- RNP
TÍTULO:

ADESÃO À TERAPIA SIFILÍTICA POR PARCEIROS DE GESTANTES EM UM MUNICÍPIO BAIANO

 


PALAVRAS-CHAVES:

Sífilis; sífilis em gestantes; parceiros; tratamento

 


PÁGINAS: 99
RESUMO:

Introdução: A sífilis é uma doença infetocontagiosa, sistêmica, de evolução crônica e tem como agente causador o Treponema pallidum. . A transmissão pode ocorrer por diversas vias, na maioria dos casos através do contato sexual e por transmissão vertical, resultando na sífilis congênita, com ocorrência de prematuridade, natimortalidade eabortos. A transmissão vertical pode ocorrer por uma recontaminação da gestante por falta de tratamento do parceiro, este representa um dos principais entraves para o controle da sífilis e interrupção da cadeia de transmissão Em média no Brasil e no mundo , 60% do parceiros não são tratados. Objetivo: Identificar a prevalência e os fatores associados a adesão terapêutica em parceiros de gestantes diagnosticadas com sífilis em um município do sudoeste da Bahia. Método: Trata-se de um estudo transversal, com a participação do binômio 46 gestantes com sífilis e seus parceiros, no municipio de Itapetinga-Ba, no período de janeiro a junho de 2019. O questionário foi aplicado no domicilio dos entrevistado e foi coletado informações nos cartões de pré-natal, prontuários e livros de registros das unidades de saúde. Foi realizado análise descritiva , análise univariada por meio do pacote estatístico EPI INFO (versão 7.2) e análise multivariada por meio do SPSS versão 22.0 .Resultados: Dos 46 parceiros de gestantes com sífilis, aproximadamente 74%, não realizaram o tratamento adequado, o principal motivo para o não tratamento foi o resultado do exame negativo. Na análise univariada estiveram associados ao não tratamento: gestantes sem companheiro, com escolaridade menor que 8 anos e as que realizaram até dois exames par sífilis. No modelo final houve associação significativa para o não tratamento dos parceiros das gestantes de cor não branca. Para os parceiros tanto na análise uni quanto na multivariada houve associação significativa para o não tratamento entre os que referiram escolaridade menor que 8 anos e com renda até meio salário mínimo. Conclusão: Os achados desse estudo sinalizam para uma maior atenção dos gestores e profissionais da saúde ao grupo populacional com condições socioeconômicas desfavoráveis que influenciam diretamente no acesso aos serviços de saúde e comprometem a adesão ao tratamento dos parceiros das gestantes com sífilis.Dessa forma faz-se necessário a inclusão dos parceiros na assistência pré-natal einvestimento em ações estratégicas e educativas para qualificação dos profissionais.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1739574 - MARCIO VASCONCELOS OLIVEIRA
Interno - 3224857 - CLAUDIO LIMA SOUZA
Externo à Instituição - LUCIANA ARAUJO DOS REIS - UESB
Notícia cadastrada em: 11/08/2020 12:41
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