Banca de DEFESA: PRISCILA RIBEIRO DE CASTRO

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : PRISCILA RIBEIRO DE CASTRO
DATA : 07/08/2019
HORA: 14:00
LOCAL: Sala da Congregação do IMS/CAT
TÍTULO:

ADESÃO AUTORREFERIDA A MEDICAMENTOS E DESFECHOS CLÍNICOS ENTRE TRABALHADORES DA INDÚSTRIA DE UM MUNICÍPIO BRASILEIRO


PALAVRAS-CHAVES:

Adesão a medicamentos; hipertensão; diabetes mellitus; trabalhadores.


PÁGINAS: 106
RESUMO:

Introdução: A não adesão ao tratamento é comum entre portadores de doenças crônicas, o que dificulta o controle de seus desfechos clínicos. Embora hipertensão (HAS) e Diabetes mellitus (DM) apresentem incidência, prevalência e manejo relacionados com o trabalho, poucos estudos avaliam o perfil de controle e da adesão na saúde ocupacional. Objetivo: avaliar a prevalência de adesão autorreferida a medicamentos e fatores associados, bem como desfechos clínicos em trabalhadores da indústria com HAS e DM em um município brasileiro. Métodos: Artigo 1 – foi realizada revisão de literatura incluindo artigos publicados de janeiro de 2009 a maio de 2019 nas principais bases de dados, sobre proporção de adesão a medicamentos e desfechos clínicos em trabalhadores com HAS e DM, bem como fatores associados. Artigo 2 – trata-se de estudo transversal com 137 trabalhadores da indústria portadores de HAS e/ou DM. Os dados foram coletados através de entrevistas individuais e aferição de medidas clínicas. O controle da doença foi definido através dos valores de pressão arterial e glicemia capilar. Realizou-se análise descritiva dos dados e os fatores associados à adesão foram avaliados através das Razões de Prevalência usando o modelo de Poisson com variância robusta. As variáveis com nível de significância inferior à 0,05 foram analisadas por fração atribuível. Resultados: Artigo 1: 12 artigos foram selecionados para compor a revisão. Artigo 2: A prevalência de adesão por auto relato foi de 79,55% e a de controle da doença, 53,79%. Não houve associação significativa entre as duas variáveis. No grupo de controlados, a não adesão se associou a ter idade inferior a 40 anos, não possuir companheiro (a) e ter comportamento de consumo de álcool considerado de risco. Dentre os não-controlados, a adesão prevaleceu naqueles com idade superior a 40 anos.  Após análise por fração atribuível, o comportamento aderente entre controlados foi explicado pelo fato de ter 40 anos ou mais, seguido de ter companheiro (a). Conclusão: A prevalência de adesão autorreferida foi alta, embora a prevalência de controle tenha sido baixa e não associada a este dado, indicando possível fragilidade na acurácia da medida de adesão utilizada. Mais estudos são necessários para identificação dos fatores que efetivamente impactam nesses desfechos.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 3358976 - MARCIO GALVAO GUIMARAES DE OLIVEIRA
Interno - 3494161 - SOSTENES MISTRO
Externo ao Programa - 2556460 - PABLO DE MOURA SANTOS
Notícia cadastrada em: 23/07/2019 11:30
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