PPGBIOCIENCIAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM BIOCIÊNCIAS (PPGBIOCIENCIAS) INSTITUTO MULTIDISCIPLINAR EM SAÚDE Telefone/Ramal: Não informado

Banca de DEFESA: VINICIUS QUEIROZ OLIVEIRA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : VINICIUS QUEIROZ OLIVEIRA
DATA : 08/12/2022
HORA: 14:00
LOCAL: IMS/CAT/UFBA
TÍTULO:

Efeito antitumoral e antiangiogênico da BthMP, uma metaloprotease isolada da peçonha de Bothrops moojeni


PALAVRAS-CHAVES:

Peçonha de serpente, metaloprotease, Bothrops moojeni, Cancêr, angiogênese.


PÁGINAS: 85
RESUMO:

O câncer de pulmão é segundo tipo de câncer mais prevalente e o primeiro em número de óbitos em todo o mundo. Neste contexto, diversos estudos têm demonstrado que toxinas isoladas da peçonha de serpentes vêm sendo investigadas com o objetivo de desenvolver futuros fármacos para terapia contra o câncer. Assim, avaliamos os efeitos antitumorais e antiangiogênicos da metaloprotease BthMP isolada do veneno de Bothrops moojeni em células de câncer de pulmão e linhagem endotelial de cordão umbilical humano (HUVEC). A BthMP foi citotóxica para células de câncer de pulmão (A549) apresentando inibição da formação de colônias pelo ensaio clonogênico e aumento dos níveis de LDH nas concentrações de 40 e 5μg/mL. Além disso, nessas mesmas concentrações, a BthMP inibiu a invasão, migração e adesão das células A549 além de aumentar os níveis de espécies reativas de oxigênio e óxido nítrico.  Interessantemente a toxina não interferiu nos processos de citotoxicidade e adesão das células de pulmão não tumorigênica. A BthMP inibiu a adesão e migração de HUVECs e bloqueou a angiogênese in vitro de forma dependente de VEGF, um fator pró-angiogênico essencial. Além disso, a toxina foi capaz de inibir o processo angiogênico através de um ensaio ex vivo do anel aórtico. Por fim, foi possível observar no ensaio de migração das células A549, que a inativação da atividade catalítica da toxina aboliu o efeito inibitório da toxina, demonstrando que a atividade antitumoral da metaloprotease está associada à sua atividade catalítica. Portanto, esses resultados demostram que a toxina BthMP tem um efeito antitumoral e antiangiogênico significativo no câncer de pulmão e em células endoteliais e representa uma importante ferramenta biotecnológica visando uma nova forma de terapia contra o câncer.


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 1861045 - JULIANO GERALDO AMARAL
Interno - 1561874 - LUCAS MIRANDA MARQUES
Externo ao Programa - ***.485.118-** - PATRÍCIA BIANCA CLISSA - USP
Notícia cadastrada em: 28/11/2022 08:18
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