PPGLITCULT PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM LITERATURA E CULTURA (PPGLITCULT) INSTITUTO DE LETRAS Telefone/Ramal: Não informado

Banca de DEFESA: JULIANA DE ANDRADE MARREIROS

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : JULIANA DE ANDRADE MARREIROS
DATA : 12/07/2023
HORA: 11:00
LOCAL: SALA DE PESQUISA CORPUS DISSIDENTE
TÍTULO:

MULHERES NEGRAS TENSIONAM AS FRONTEIRAS MODERNAS DA NAÇÃO: Uma cartografia poética do Atlântico Negro entre Brasil e Uruguai


PALAVRAS-CHAVES:

Palavras-chave: Atlântico Negro. Amefricanidade. Escrevivência. Enunciações poéticas
de mulheres negras. Memória. Nação


PÁGINAS: 114
RESUMO:

Esta dissertação tem por objetivo examinar as enunciações poéticas de mulheres negras
constantes nas obras um corpo negro, de Lubi Prates, e na antologia Tinta: poetas
afrodescendientes enquanto elaboração subjetiva do corpo afrodiaspórico como território
enunciativo que ergue uma cartografia de presenças no Atlântico Negro. Para tanto,
realizo esse estudo a partir de três categorias de análise, que servem de tópos para a
sedimentação desse território rizomático, quais sejam, 1) Travessia afro-atlântica e sua
extensão pelo território latino-americano, com especial atenção para Brasil e Uruguai, de
onde se enunciam, respectivamente, as obras antes mencionadas; 2) Amefricanidade,
categoria político-cultural cunhada por Lélia Gonzáles (2020), verificável nesse corpus
poético feminino enquanto produção subjetiva do corpo que se configura como identidade
rizoma nos termos de É. Glissant (2005); 3) Escrevivência, como operador teórico de
agência coletiva de vozes (SOUZA, 2018) e locus criativo de imaginação de presenças
forjada desde a enunciação literária de mulheres negras, segundo Conceição Evaristo
(2017a). Desta forma, contempla-se em tais poéticas negras femininas um corpo
enunciativo que provoca tensões e fissuras às fronteiras modernas das nações a partir da
irrupção enunciativa que põe em cheque a raiz única de matriz colonial como estruturante
destes territórios nacionais, recuperando memória, história e ancestralidade desde as
presenças contemporâneas recompostas pelo corpo-letra (EVARISTO, 2017b) inscrito
desde prefácios amefricanos ao Atlântico Negro.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 3365799 - LIVIA MARIA NATALIA DE SOUZA SANTOS
Interno - 1159422 - TIAGO BARBOSA DA SILVA
Externo à Instituição - MOISÉS OLIVEIRA ALVES - UEFS
Notícia cadastrada em: 11/07/2023 17:39
SIGAA | STI/SUPAC - - | Copyright © 2006-2024 - UFBA