Banca de DEFESA: NADJA BRAITE

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : NADJA BRAITE
DATA : 27/02/2108
HORA: 14:00
LOCAL: INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE
TÍTULO:

 

ESTUDO DAS VIAS AUDITIVAS EM CRIANÇAS E ADOLESCENTES COM
DIABETES MELITO TIPO 1


PALAVRAS-CHAVES:

Palavras-chaves: diabetes melito tipo 1; alteração auditiva; vias auditivas aferentes e eferentes;
crianças e adolescentes, emissões otoacústicas, potenciais evocados auditivos


PÁGINAS: 99
RESUMO:

RESUMO
Introdução: As complicações do diabetes melito tipo 1 (DM1), podem afetar a via auditiva.
Objetivos: Investigar as vias auditivas, periférica e central, e a presença de queixas neuroauditivas
em crianças e adolescentes com DM1. Metodologia: Participaram deste estudo, 101 indivíduos, 50
com DM1 (GE) e 51 sem (GC). Todos responderam a uma entrevista audiológica e realizaram
audiometria tonal limiar, imitanciometria, pesquisa das amplitudes das emissões otoacústicas por
produto de distorção (EOADP), avaliação do efeito inibitório da via eferente, pesquisa dos potenciais
evocados auditivos de curta (PEATE) e longa (PEALL). Resultados: Houve relação estatística
significativa entre os grupos quanto as queixas auditivas de: tontura (p=0,031), zumbido (p= 0,020),
dificuldades em compreender a fala no ruído (p=<0,001), dificuldades de atenção (p=0,025),
problemas de memória (p= 0,002), distração no ruído (p= 0,007), dificuldades para entender televisão
(p=0,026) e telefone (p=0,042). Os limiares do reflexo acústico, estavam alterados nos participantes
com diabetes nas frequências de 500 Hz (p=0,005/0,003), 1 kHz orelha esquerda (p=0,013) e 2 kHz
(p=0,036/0,008). Na investigação das EOAPD, não houve significância estatística. Na análise do
efeito inibitório, foi observado diferença estatística na orelha esquerda nas frequências de 4 kHz
(p=0,001) e 8 kHz (p=0,003). Não houve associação entre efeito inibitório, reflexo acústico, idade
do diagnóstico, duração da doença e controle metabólico em ambas orelhas. Na avaliação do PEATE,
houve diferença significativa entre os grupos, nas latências absolutas das ondas III e V, em ambas as
orelhas. Quanto a associação entre o PEATE e as variáveis metabólicas, verificou-se correlação
positiva entre duração da doença e controle metabólico entre a onda V, e os intervalos interpicos, IIII
e I-V. Quanto ao potencial cognitivo PEALL, não houve significância estatística entre os grupos,
e, entre os participantes diabéticos e as variáveis metabólicas. Conclusão: A redução do efeito
inibitório e as alterações do reflexo acústico e do potencial evocado auditivo de curta latência
parecem indicar o comprometimento precoce do sistema auditivo central em crianças e adolescentes
com DM1.


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 287787 - CRESIO DE ARAGAO DANTAS ALVES
Externo à Instituição - FERNANDO LUÍ­S DE QUEIROZ CARVALHO
Externo ao Programa - 1878010 - LUCIENE DA CRUZ FERNANDES
Externo à Instituição - MARIA DA GLÓRIA CANTO DE SOUSA
Externo à Instituição - RENATA MOTA MAMEDE CARVALHO - USP
Notícia cadastrada em: 12/02/2020 12:31
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