Banca de DEFESA: VICTOR ARAUJO FELZEMBURGH

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : VICTOR ARAUJO FELZEMBURGH
DATA : 25/11/2022
HORA: 14:00
LOCAL: SALÃO NOBRE DA FACULDADE DE MEDICINA DA BAHIA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA
TÍTULO:

Avaliação da mobilidade funcional do tronco após abdominoplastia.


PALAVRAS-CHAVES:

Abdomioplastia. Qualidade de vida. Amplitude de movimento articular.


PÁGINAS: 138
RESUMO:

Introdução – A abdominoplastia vem sendo aprimorada no decorrer de décadas. Trata-se do tratamento de escolha para pacientes com alterações de parede abdominal após gestação, envelhecimento e oscilações ponderais. Cada vez mais, considerando o aprimoramento técnico, tem sido dada atenção especial à reabilitação precoce e ao aumento da segurança desse procedimento. No que diz respeito à qualidade de vida, a melhora funcional e da dor, bem como a mobilidade do tronco são assuntos bastante estudados. O CvMob é uma ferramenta tecnológica que, através de vídeos, consegue quantificar a amplitude do movimento e a mobilidade do tronco dos pacientes operados. Objetivo – Avaliar a mobilidade funcional do tronco após abdominoplastia. Métodos – Trata-se de um estudo observacional, de coorte prospectivo, sendo seu objeto a mobilidade do tronco, com medição da amplitude de movimento articular da coluna lombar e sua relação com o abdome, a qualidade de vida, e a avaliação da dor pós-operatória. Para isso, em 12 pacientes, operados de abdominoplastia, foram estudadas: a inclinação lateral direita e esquerda, a extensão dorsal e a rotação do tronco direita e esquerda. De forma concomitante, foram aplicados um questionário sobre qualidade de vida, SF-36, e uma escala visual de dor. Um total de 15 filmagens foram feitas em quatro momentos, desde o pré-operatório ao pós-operatório tardio, sendo o programa computacional escolhido o CvMob. Resultados – 546 filmagens foram realizadas, permitindo avaliar diferenças entre o pré e o pós-operatório no CvMob. Observou- se uma limitação na movimentação do tronco, no pós-operatório de um mês, sendo que, com três meses, houve retorno à ampliação da movimentação. Houve maior ganho, em média, nos domínios: estado geral de saúde, vitalidade e limitação por aspecto emocional. Entretanto, os domínios de limitação por aspectos físicos e aspectos sociais apresentaram mudanças, no decorrer do pós-operatório, que foram estatisticamente significantes. O EVA mostrou que, com um mês, há dores de baixa intensidade, com melhora a partir de três meses. Conclusão – O projeto de pesquisa avaliou a mobilidade funcional do tronco a partir de um parâmetro quantitativo CvMob, o qual se baseia na mensuração de trajetórias e angulações de imagens em movimento. Houve uma diminuição da mobilidade temporária no pós-operatório de um mês, com relação ao dados pré-operatórios, seguindo-se um bom retorno de funcionalidade já com três meses. Houve ainda diferença significante nas variáveis de extensão do tronco, rotação esquerda e inclinação lateral esquerda. Pela escala visual analógica de dor (EVA), houve um pós-operatório com baixos índices de dor e melhora da média rapidamente no terceiro mês. O SF-36 mostrou dados referentes à qualidade de vida, sendo que foi observada alteração do domínio de limitação por aspectos físicos e emocionais no decorrer do pós- operatório.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 988860 - EDUARDO PONDE DE SENA
Externo ao Programa - 286053 - MARIO CASTRO CARREIRO - UFBAExterno ao Programa - 286128 - GILDASIO DE CERQUEIRA DALTRO - UFBAExterna à Instituição - LYDIA MASAKO FERREIRA - UNIFESP
Externo à Instituição - JOSÉ HUMBERTO OLIVEIRA CAMPOS
Notícia cadastrada em: 12/07/2023 07:00
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