PPGDANCA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DANÇA (PPGDANCA) ESCOLA DE DANÇA Telefone/Ramal: Não informado

Banca de DEFESA: JEAN FERREIRA SOUZA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : JEAN FERREIRA SOUZA
DATA : 21/11/2022
HORA: 09:00
LOCAL: Universidade Federal da Bahia
TÍTULO:

 

 

 CORPO-EBÓ: AXÉ, SABENÇAS, DANÇAS E CANDOMBLÉS PARA SUSTENTAR REVOLUÇÕES NEGRAS 


PALAVRAS-CHAVES:

Palavras-chave: Corpo/Dança. Candomblé. SaBença. Corpo-Ebó. Decolonialidade. 


PÁGINAS: 275
RESUMO:

 

A presente Dissertação de Mestrado Acadêmico em Dança interpreta a relação do Corpo e do Candomblé na construção de saBenças, as quais suplantadas pelo axé/nguunzo (força vital) dos Espaços-Terreiros, contribuem de forma contundente para constituir o que se apresenta como Corpo-Ebó. Apontamos que este Corpo move e Dança a existência negro-brasileira na diáspora. O/um Corpo-Ebó é um movimento ancestral, o qual age cognitiva e epistemologicamente para encantar o mundo em perspectiva negrorreferenciada, visa e sustenta revoluções negras. É o/um corpo político justamente por constituir-se da natureza Terreira. É também capaz de estabelecer outras escrituras da existência negro-brasileira no aiê (terra), inspirado dos legados negro-africanos, sustentados, desde que a colonização fora a principal estratégia política de dominação social no Brasil. Portanto, o Corpo-Ebó é decolonial. Para tanto, encorpamos a Pesquisa Encruzilhada (FERREIRA, 2019, 2021), aqui entendida como Metodologia da Gira, de modo a substanciar uma episteme negra assentada à imagem do Jogo de Búzios – tecnologia e prática recorrente nos Terreiros de Candomblés na Bahia. Assim, espalha-se tais saBenças no grande alguidar da esperança, no qual o discurso/função do ebó (oferenda, comida, sacrifício) escorre para elaborar o modus operandi do/de um Corpo-Ebó. A estrutura epistêmica está dividida em seções, sendo três “Entradas”, três “Notas Suplementares”; seguidas de três Capítulos, nos quais o Jogo se manifesta pelo cruzo de seis Caídas. Ademais, há três “Caídas Suplementares”, três “Caídas Exigidas” e seis “Itans Contemporâneos em Diáspora”. Desse modo, estabelece-se relações entre o referencial principal, com o secundário e o terciário – a encruzilhada-epistêmica se faz e refaz efetiva. Assim, move-se esta episteme negra Terreira junto a Prandi (2001, 2006, 2017, 2018), Beniste (2016, 2021), Santos (2020, 2021), Santana (2019) e Ferreira (2019, 2021), Simas e Rufino (2018, 2019), Rufino (2016, 2019), Santos (2016), Simas (2020), Quijano (2005), Machado (2010), Machado (2019), Novaes (2021), Sodré (2019), Santos (2012), Reis (2014), Maurício (2009), Lima (2015), Oliveira (2005, 2021), Nascimento (2016). De modo secundário: Rocha (1999), (Lagos I, 2021), Martins (2014), Oxóssi (2020), Krenak (2020), Cunha (2007), Póvoas (2004, 2015), Sousa Junior (2018, 2019) e outros/as; e de modo terciário: Conrado (2021), Amado (1970), Amancio (2019), Silva (2021) e outros/as. Por fim, o Corpo-Ebó elabora danças como cruzos/discursos políticos de continuidade ancestral e permanência; legitimação e afirmação de si e sua egbé (comunidade), sendo a ancestralidade a benquerença indivisível que une Orum/Aiê Ntoto/Duílo – Terra e Céu, sendo Nós, pessoas negro-brasileiras e Corpos-Ebós, junto aos/as Orixás, Inquices, Voduns, Caboclos/as, Aldeias, Caciques, Tupã e a Natureza em festiva alacridade de Danças, potências das revoluções negras tão pautadas pelas políticas da contemporaneidade. 


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1734279 - GILSAMARA MOURA
Interna - 2178549 - AMELIA VITORIA DE SOUZA CONRADO
Externo à Instituição - TÁSSIO FERREIRA SANTANA
Notícia cadastrada em: 03/03/2023 09:51
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