PPGDANCA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DANÇA (PPGDANCA) ESCOLA DE DANÇA Telefone/Ramal: Não informado

Banca de QUALIFICAÇÃO: ISRAEL SOUZA SANTOS

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : ISRAEL SOUZA SANTOS
DATA : 09/12/2022
HORA: 09:00
LOCAL: Programa de Pós-Graduação em Dança. Modo remoto
TÍTULO:

 

CORPOVOZ: ARThivISMO  DISSIDENTE COMO ESTRATÉGIA DE (R)EXISTÊNCIA EM DANÇA.

 


PALAVRAS-CHAVES:

DANÇA; CORPOVOZ; ARTIVISMO; DISSIDÊNCIA;HIV/AIDS

 


PÁGINAS: 106
RESUMO:

Esta pesquisa parte de uma construção teórica subsidiada numa reflexão crítica e analítica entre o artivismo Colling(2019), Troi (2018) na Dança e sua função política. Tem como propósito gerar uma articulação entre Dança e política para discutir corpovozes  como subversivos, que sobrevivem e transgridem padrões normativos já estabilizados. Corpos que habitam diferentes instâncias de sobrevivência gerando nas interfaces entre política, cultura e sociedade, manifestos em Dança. Essas são algumas propostas e caminhos que delimitam o espaço espistemológico dessa pesquisa, que propõe o entendimento de Corpovoz como propositor e articulador dos seus discursos de (r)existência como ação performativa. O Corpovoz, em sua ação de proferir a indissociabilidade  entre vida e arte,  Dança e artivismo expõe estratégias de sustentabilidade, as vezes mínimas, ao mesmo tempo em que da visibilidade ao seu modo de sobrevivência. Arte e vida no Corpovoz são inseparáveis, pois em sua ação performativa exibe as mazelas e os efeitos da categorização das dissidências e seus processos de subalternização. Elucida que os processos políticos, sociais culturais são responsável pela condição de corpo abjeto, no qual a Dança se incube de enunciar os artivismos construídos a partir de um fazer-dizer Setenta(2008) dos corposvozes. A pesquisa, dispõe de arcabouço teórico amparado nos autores que problematizam as ações e os efeitos dos paradigmas sociais para a modificação atitudinal em relação aos corpos dissidentes de sexo, sexualidade, gênero, classe e raça contra a norma constituída na cultura-sociedade ao longo da história. Afim de enfatizar a (r)existência histórica dos corpos artísticos que através do movimento hiv/aids, problematizou e resistiu a epidemia discursiva Bessa (1997) da aids para além do vírus hiv, aponta-se trabalhos dissidentes que discutem a intersecção da arte/dança/performance. Para tanto, buscar-se-á compreender os agenciamentos políticos que tencionam a vida e os processos de assujeitamento desses corpos, seus discursos de resistências a partir de entrevistas semiestruturadas.  Nessa pesquisa, há, também, minha trajetória artística/acadêmica, vivendo com   hiv, implicado nas questões levantadas na perspectiva do Corpovoz, ao trazer no último capítulo minhas experiências como narrativas escrevivenciadas (Evaristo,2007) dialogando com pressupostos teóricos como parte do artivismo no campo das artes dissidentes de sexualidade, classe e cor na dança. 


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1522384 - ADRIANA BITTENCOURT MACHADO
Externo à Instituição - MARCELO DE TROI
Externa à Instituição - JUSSARA SOBREIRA SETENTA
Externo à Instituição - TIAGO AMARAL SALES
Notícia cadastrada em: 17/01/2023 11:21
SIGAA | STI/SUPAC - - | Copyright © 2006-2024 - UFBA