Banca de DEFESA: YCARO DA SILVA FALCÃO DE SOUSA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : YCARO DA SILVA FALCÃO DE SOUSA
DATA : 16/04/2024
HORA: 08:00
LOCAL: Auditório do Pavilhão de Aulas de São Lázaro
TÍTULO:

O brincar de Crianças com Transtorno do Espectro Autista


PALAVRAS-CHAVES:

1) Brincar; 2) Transtorno do Espectro Autista e brincadeiras; 3) Brincar e crianças atípicas;  4) Interação lúdica e Tanstorno do Espectro Autista.


PÁGINAS: 117
RESUMO:

O brincar tem sido objeto de estudos no campo da Psicologia e de outras áreas do conhecimento por se qualificar como marcador biológico, psicológico e social da espécie humana, bem como sua expressiva importância para o desenvolvimento infantil. Entretanto, em crianças com desenvolvimento atípico, especialmente aquelas com Transtorno do Espectro Autista (TEA), o brincar é acompanhado por contextos empobrecidos de interação entre pares, por dificuldade de iniciar e sustentar comunicação, pela falta do jogo social, além de outros déficits associados às habilidades socioemocionais. O objetivo desse trabalho foi investigar o brincar de crianças com TEA com diferentes níveis de suporte. Foram selecionadas 14 crianças com idades de 6 a 9 anos, 7 neurotípicas e 7 com diagnóstico de TEA. O estudo foi realizado em uma clínica especializada e em uma escola privada, situadas em Salvador-BA. Para a coleta de dados foi realizada a gravação audiovisual das sessões de observação e o emprego da folha de registro para observação do brincar livre. Foram registrados 1.680 intervalos de observação sistemática. Os dados foram analisados a partir do Microsoft Office Excel 2019 e SPSS versão 25 (Software Estatísticas Package For Social Science) para emprego de teste estatísticos, a saber: Mann-Whitney, Correlação de Spearman e Ponto Bisserial. Os resultados mostraram que o brincar funcional foi o mais prevalente entre os diferentes níveis de suporte no TEA; a maior ocorrência do comportamento de brincar foi de criança nível 1 de suporte, sendo que elas brincaram mais com brinquedos sensório-motor, e crianças nível 2 e 3 escolheram mais brinquedos mundo-técnico. As crianças com TEA tenderam a apresentar uma interação solitária em detrimento da interação de grupo, apresentando frequência elevada de respostas de observação e de exploração se quando comparadas a crianças neurotípicas. Por fim, concluímos que todas as crianças com TEA apresentaram o comportamento de brincar,  mas de forma variada na sua frequência, na interação com pares, no uso de brinquedos, nos tipos de brincar e em outros comportamentos associados, como observação, exploração e conversação.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1324179 - FABRICIO DE SOUZA
Interna - ***.514.605-** - ILKA DIAS BICHARA - UFBA
Externa à Instituição - BRUNA COLOMBO DOS SANTOS - UEFS
Notícia cadastrada em: 10/04/2024 14:08
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