Banca de DEFESA: PAULA RODRIGUES DORIA DA CRUZ

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : PAULA RODRIGUES DORIA DA CRUZ
DATA : 08/08/2023
HORA: 09:00
LOCAL: a confirmar
TÍTULO:

Preditores do comprometimento organizacional ao longo do tempo: o papel da propensão ao vínculo e da avaliação das políticas de gestão de pessoas


PALAVRAS-CHAVES:

Comprometimento Organizacional. Propensão ao comprometimento. Permanência. Políticas de Gestão de Pessoas.


PÁGINAS: 93
RESUMO:

Introdução: Na presente pesquisa, o comprometimento organizacional é tratado como um vínculo unidimensional que une o indivíduo à organização devido ao compartilhamento tanto de valores quanto de objetivos. É um construto que medeia comportamentos de contribuição ativa que direcionam o indivíduo ao atingimento dos resultados organizacionais. A propensão a se comprometer com a organização é um conceito novo e com poucas pesquisas realizadas até então. Ele busca analisar fatores que aumentam ou diminuem a probabilidade de o trabalhador vir a se comprometer ou não a sua organização empregadora. Objetivo: Analisar o valor preditivo da propensão ao comprometimento organizacional sobre a permanência e a intensidade do comprometimento organizacional estabelecidos, em um curto prazo e no longo prazo (sete anos após a admissão dos trabalhadores) considerando o efeito das políticas de gestão de pessoas, como possível moderador da relação propensão e vínculo de comprometimento na organização. Método: Trata-se de um estudo quantitativo, longitudinal, envolvendo a aplicação de um questionário estruturado em três momentos; a Fase 1 ocorreu a primeira coleta em 2015-2016 configurando o tempo 1 e 2 (T1-T2). Já a Fase 2, ocorreu a terceira coleta realizada em 2022 (T3), com os mesmos indivíduos participantes da Fase 1. Na presente fase, foram também analisados os motivos apontados por servidores que, ao longo desses anos se desligaram da organização. Resultados: Os resultados encontrados apontam que a propensão ao comprometimento tem poder preditivo sobre o comprometimento no curto prazo (T1 e T2 da pesquisa); no entanto esse poder diminuiu no tempo T3. No longo prazo, variáveis contextuais representadas pelas práticas e políticas de gestão de pessoas exercem maior influência sobre o comprometimento organizacional do servidor. Conclusão: No caso estudado, verificou-se que os níveis de comprometimento decrescem com a passagem do tempo, diminuindo o poder explicativo da propensão mensurada no ingresso na organização e revelando que a forma como as políticas e práticas de gestão de pessoas são implementadas pela Organização se torna o principal fator explicativo do comprometimento organizacional. Os indivíduos ao entrarem na organização já possuem uma tendência a desenvolver determinado vínculo, em um curto prazo. Essa tendência é determinante da vinculação futura estabelecida a partir do seu ingresso, a qual pode afetar a sua adaptação ao novo emprego, bem como seu desempenho no ambiente de trabalho. Já no longo prazo, sugere-se a interferência de outras variáveis que se sobrepõem a propensão a se comprometer. Ademais, ao longo do tempo, o comprometimento diminui sofrendo influências de algumas práticas e políticas de gestão de pessoas, principalmente no que se refere a dimensão de Envolvimento, na qual cria um vínculo afetivo com seus colaboradores. 


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - ***.672.645-** - ANTONIO VIRGILIO BITTENCOURT BASTOS - UFBA
Interna - 2220227 - JANICE APARECIDA JANISSEK
Externa à Instituição - VÂNIA MEDIANEIRA FLORES COSTA - UFSM
Notícia cadastrada em: 07/08/2023 08:18
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