Banca de DEFESA: POLINE DOS SANTOS SOUZA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : POLINE DOS SANTOS SOUZA
DATA : 13/07/2023
HORA: 14:00
LOCAL: Auditório da Congregação, 2º andar do ICS/UFBA
TÍTULO:

Estabelecimento de técnicas de criopreservação para manutenção do Banco de Microalgas do Instituto de Biologia – Universidade Federal da Bahia


PALAVRAS-CHAVES:

Microalgas, Bancos, Criopreservação, Crioprotetores.


PÁGINAS: 65
RESUMO:

As microalgas são micro-organismos fotossintetizantes encontrados em habitats diversos e capazes de produzir um elevado número de compostos de interesse científico, biotecnológico e econômico. A preservação das características das microalgas em bancos é de fundamental importância para o estudo do seu potencial biotecnológico e da biodiversidade, porém, a manutenção de microalgas em meio líquido pode afetar a síntese de compostos de importância para a bioprospecção devido às mutações causadas ao longo do tempo, além dos riscos de contaminação e desgaste genômico. A fim de reduzir esses riscos a criopreservação é uma alternativa para a manutenção desse material, essa técnica é amplamente utilizada na conservação da biodiversidade microbiana que consiste na exposição desta a temperaturas criogênicas, portanto, é um recurso viável para a manutenção das espécies algais, auxiliando na preservação das características bioquímicas, com redução da taxa de crescimento e de endogamia e gerando menos desgaste do genoma. O processo de criopreservação, entretanto, pode causar danos às células denominados de crioinjúrias, desta forma o uso de agentes crioprotetores pode se fazer necessário. Esta pesquisa teve como objetivo testar e adequar protocolos de criopreservação para Desmodesmus brasiliensis e Chaetoceros gracilis da coleção do Banco de Microalgas do Laboratório de Bioprospecção e Biotecnologia do Instituto de Biologia da Universidade Federal da Bahia, bem como avaliar a eficiência e toxicidade dos agentes crioprotetores dimetilsulfóxido e metanol na criopreservação das duas espécies e calcular a taxa de crescimento de cada espécie. Entre as duas microalgas testadas no presente estudo, foi possível criopreservar D. brasiliensis de modo que houve crescimento após o congelamento, ainda que sem a adição de crioprotetores, apresentando a maior taxa de crescimento. C. gracilis não sobreviveu à etapa do congelamento, portanto é necessário testar novos crioprotetores e metodologias de criopreservação para a espécie. Diante dos resultados, conclui-se que é possível criopreservar espécies mantidas em meio líquido em bancos utilizando-se uma metodologia espécie-específica.


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - EDSON DE JESUS MARQUES - UNEB
Interna - 287168 - LILIA FERREIRA DE MOURA COSTA
Presidente - 1674313 - SUZANA TELLES DA CUNHA LIMA
Notícia cadastrada em: 04/07/2023 08:35
SIGAA | STI/SUPAC - - | Copyright © 2006-2024 - UFBA