Banca de DEFESA: VIVIAN MARINA GOMES BARBOSA LAGE

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : VIVIAN MARINA GOMES BARBOSA LAGE
DATA : 30/06/2023
HORA: 14:00
LOCAL: Sala Especial de Qualificação/Defesa, no 1º andar do Instituto de Ciências da Saúde/UFBA
TÍTULO:

Potencial antifúngico de microalgas eucarióticas


PALAVRAS-CHAVES:

Microalgas; Potencial antifúngico; Dermatófitos; Fitopatógenos.


PÁGINAS: 136
RESUMO:

As microalgas constituem um grupo heterogêneo e diverso de microrganismos fotossintetizantes, que integram o fitoplâncton e podem ser encontrados nos mais variados ecossistemas. Devido à capacidade fisiológica adaptativa do grupo, é considerado uma rica fonte de metabólitos secundários biologicamente ativos. Apesar disso, existem poucos trabalhos publicados acerca do potencial antifúngico das microalgas e muitas espécies ainda não foram contempladas. O objetivo deste estudo foi avaliar o potencial antifúngico das microalgas Ankistrodesmus falcatus, Chaetoceros neogracilis, Desmodesmus brasiliensis, Dunaliella tertiolecta, Kirchneriella lunaris e Tetraselmis gracilis. No primeiro capítulo foi realizada uma revisão narrativa da literatura acerca da atividade antifúngica de extratos e compostos de microalgas frente à dermatófitos. No segundo capítulo, o potencial antifúngico dos extratos etanólicos microalgais foi testado contra os dermatófitos
Nannizzia gypsea, N. nana, Trichophyton mentagrophytes e T. tonsurans. A metodologia utilizada foi a microdiluição em caldo, com intervalo de 0.0115 a 6 mg mL-1. Todos os extratos microalgais apresentaram atividade antifúngica, com destaque para os extratos das microalgas C. neogracilis, D. brasiliensis e K. lunaris,
que inibiram totalmente o crescimento de todas as espécies de dermatófitos avaliadas. Os menores valores de CIM registrados foram para os extratos de D. brasiliensis e K. lunaris, ambos 0.188 mg mL-1, contra T. tonsurans e N. nana. No terceiro capítulo foi realizada uma revisão sistemática da literatura acerca da atividade antifúngica de microalgas frente à fungos fitopatógenos. No quarto capítulo, os extratos etanólicos das microalgas foram testados contra os fungos fitopatogênicos Colletotrichum fructicola, C. gloeosporioides, Fusarium oxysporum e Neoscytalidium dimidiatum. A metodologia utilizada foi a microdiluição em caldo, com intervalo de 0.0115 a 6 mg mL-1. Quatro dos extratos avaliados apresentaram atividade antifúngica (A. falcatus, C. neogracilis, D. brasiliensis e K. lunaris) contra duas espécies de fungos (C. fructicola e C. gloeosporioides). Os menores valores de CIM registrados foram para o extrato de K. lunaris contra C. fructicola (CIM 0.047 mg mL-1) e C. gloeosporioides (CIM 0.75 mg mL-1). Esse foi um trabalho pioneiro acerca da atividade antifúngica destas microalgas. Espera-se que, a partir deste estudo, novas pesquisas poderão ser realizadas direcionadas ao isolamento e identificação destas biomoléculas ativas com propriedade antifúngica. Assim como, no futuro, novos fármacos e biopesticidas possam ser formulados a partir destes extratos e moléculas.


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 2765101 - ADEMIR EVANGELISTA DO VALE
Externa ao Programa - 4725209 - CAROLINA OLIVEIRA DE SOUZA - nullExterno à Instituição - DENILSON DE JESUS ASSIS - UNIFACS
Presidente - 1674313 - SUZANA TELLES DA CUNHA LIMA
Externa à Instituição - TAIARA AGUIAR CAIRES
Notícia cadastrada em: 07/06/2023 16:24
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