Banca de DEFESA: GLEISEQUELLE OLIVEIRA DOS SANTOS SOUZA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : GLEISEQUELLE OLIVEIRA DOS SANTOS SOUZA
DATA : 10/04/2023
HORA: 14:00
LOCAL: Faculdade de Farmácia/UFBA
TÍTULO:

 LESÕES PRÉ-MALIGNAS E MALIGNAS DO COLO UTERINO: DIAGNÓSTICO, SEGUIMENTO E TRATAMENTO DE ACORDO COM AS NORMAS DO MINISTÉRIO DA SAÚDE


PALAVRAS-CHAVES:

Câncer do colo do útero, exame citopatológico, conização, excisão eletrocirúrgica, lesão residual


PÁGINAS: 59
RESUMO:

SOUZA, G.O.S. Lesões pré-malignas e malignas do colo uterino: diagnóstico, seguimento e tratamento de acordo com as normas do Ministério da Saúde. 2023. Dissertação (Mestre em Investigação Laboratorial de Doenças e Agravos à Saúde) – Faculdade de Farmácia – Universidade Federal da Bahia – BA, 2023.

Objetivo: avaliar o encaminhamento, diagnóstico, seguimento e tratamento das mulheres com resultados de exames citopatológicos alterados para um serviço de atenção secundária conforme as normas e recomendações do Ministério da Saúde (MS), no município de Salvador, Bahia. Metodologia: Trata-se de um estudo retrospectivo descritivo, desenvolvido no Hospital Estadual da Mulher, Salvador, Bahia, onde ocorreu a coleta dos dados em prontuários eletrônicos, no período de janeiro de 2017 a janeiro de 2020. As variáveis como resultados dos exames citopatológicos alterados (lesões escamosas pré-malignas e malignas), colposcópicos, histopatológicos e as condutas clínicas bem como os métodos de tratamentos aplicados foram coletados. Para as análises estatísticas, foi utilizado o programa SSPS versão 20.0. Resultados: 908 mulheres foram encaminhadas a UMC, 812 (89,4%) se enquadraram na faixa etária da população-alvo. A maioria das mulheres foi classificada como lesões mais graves (ASC-H/HSIL/CEC), enquanto 21,7% foram classificadas em lesões menos graves (ASC-US/LSIL). Das mulheres encaminhadas, 87,3% realizaram colposcopia e pertenciam ao grupo das lesões mais graves. NIC II/III foi o diagnóstico histopatológico mais observado no estudo. O seguimento citológico de repetição foi mais observado no grupo das lesões menos graves, enquanto o LEEP foi o procedimento mais utilizado no tratamento das lesões mais graves. Das pacientes submetidas ao método excisional, a maioria (71,6%) realizou LEEP e 132 (28,4%) realizaram CKC. As pacientes submetidas a CKC eram significativamente mais jovens (p=0,019). Foram observadas associações quanto à avaliação da margem (p<0,001), envolvimento glandular (p<0,001). Quanto à presença de lesão residual, os parâmetros como idade ≥35 anos (p=0,028) e status da margem (p<0,001) apresentaram associação na persistência da lesão. Conclusão: Apesar da maioria dos encaminhamentos se enquadrar nas recomendações do MS, existe uma frequência significativa de encaminhamentos inadequados e desnecessários para unidade secundária de saúde para realização de colposcopia e biópsia. Em relação à lesão residual, a idade ≥35 anos e o status da margem positiva podem estar associados a persistência das NIC II/III.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 2436890 - JUNIA RAQUEL DUTRA FERREIRA
Externa à Instituição - CLÁUDIA MARTINS CARNEIRO - UFOP
Externo à Instituição - PEDRO COSTA CAMPOS FILHO - UESC-BA
Notícia cadastrada em: 31/07/2023 17:14
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