DE VOLTA À CAVERNA NUM ETERNO RETORNO - A ATUAÇÃO ARQUETÍPICA DO INCONSCIENTE COLETIVO NO DESABROCHAR DA VONTADE DE POTÊNCIA
Eu; Indivíduo; Vontade de potência; Arquétipos; Inconsciente; Consciência.
O objetivo deste trabalho é compreender como é concebida a singularidade do indivíduo. Desde que a luz da consciência se acendeu, a espécie humana tem sido impelida a lidar com o dilema entre natureza e cultura. Há quem defenda a ideia de que somos completamente culturais, e a pergunta que se levanta diante desta perspectiva, é se não há no indivíduo características inatas propriamente suas. Fundamentando-se na proposta de tornar-se o que se é de Nietzsche e no conceito de individuação de Jung, busca-se respostas para estes questionamentos e avalia-se o quanto de Nietzsche, Jung traz no sistema psíquico de sua psicologia analítica. A conquista de si é um objeto de estudo de ambos os pensadores, e a partir desta prerrogativa analisaremos suas proximidades e divergências. A Vontade de potência nietzschiana subjaz todas as manifestações da realidade e os Arquétipos junguianos seriam o equivalente à estrutura que modela estas manifestações. Compreender a relação entre a Vontade de potência e os Arquétipos é um dos pontos cruciais desta pesquisa. Estes dois conceitos nos servirão de base para investigar o que o indivíduo da espécie humana traz em si como características coletivas e individuais.