Banca de DEFESA: MARIA AMELIA GIMMLER NETTO

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : MARIA AMELIA GIMMLER NETTO
DATA : 01/08/2022
HORA: 09:00
LOCAL: ambiente virtual StreamYard
TÍTULO:

Iniciação teatral em tempos de crise da democracia no Brasil: A criação e a direção colaborativa como percurso artístico-pedagógico para a formação nos anos finais da educação básica




PALAVRAS-CHAVES:

Iniciação teatral

Criação colaborativa

Direção teatral

Crise da democracia

Educação Básica


PÁGINAS: 248
RESUMO:

A presente tese trata de práticas de criação colaborativa e direção teatral voltadas para a iniciação teatral. O texto apresenta aspectos autobiográficos da trajetória artística da autora, as questões iniciais que moveram a investigação e a escolha metodológica da prática como pesquisa em artes. Experiências pregressas da autora na direção teatral fundamentam a discussão sobre o uso do termo criação colaborativa e direção rotativa de cenas. A direção teatral é problematizada a partir do trabalho de três diretoras da contemporaneidade, Mnouchkine, Bogart, Jatahy. São trazidas referências do campo da pedagogia teatral como o Jogo de aprendizagem brechtiano, o Drama como método de ensino e a noção de Diretor-Pedagogo, respectivamente referenciados por Koudela, Cabral, Knébel e Haderchpek. A composição do pensamento crítico e a educação dialógica são abordadas a partir de aspectos da crise democrática brasileira, do enfraquecimento do debate de ideias, do empobrecimento da comunicação social e do cerceamento à liberdade de cátedra. Aspectos como diversidades culturais, copresença de saberes e colaboração são abordados pela autora em diálogo com Freire, hooks e Souza Santos. São apresentados e analisados dois laboratórios de criação colaborativa de cenas, ambos realizados na cidade de Pelotas/RS em 2018, sendo um na educação básica e um no ensino superior. Aprender a observar, imaginar, agir e avaliar colaborativamente foram aspectos experimentados pelos colaboradores nos laboratórios e depois descritos e analisados pela autora. A defesa da iniciação ao teatro em tempos de crise da democracia apoia-se na noção de democratização do conhecimento e da cultura, na problematização das autorias e coautorias, em diálogo com Chauí, Souza Santos, Brecht, Boal, Cornago, Saumell. Por fim a autora defende a necessidade do avanço das práticas teatrais de criação e direção colaborativa como percurso artístico-pedagógico para a formação nos anos finais da educação básica brasileira.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1354616 - GLAUCIO MACHADO SANTOS
Interna - 2567515 - CELIDA SALUME MENDONCA
Interno - 1809725 - FABIO DAL GALLO
Externo à Instituição - ADRIANA SCHNEIDER ALCURE - UFRJ
Externa à Instituição - FLÁVIA JANIASKI VALE - UFGD
Notícia cadastrada em: 28/07/2022 10:38
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