Banca de DEFESA: JONES OLIVEIRA MOTA

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : JONES OLIVEIRA MOTA
DATA : 18/12/2020
HORA: 17:00
LOCAL: Defesa será online
TÍTULO:

Teatro de Revista Contemporâneo: história, ensino e reexistência.


PALAVRAS-CHAVES:

teatro de revista contemporâneo; ensino; processos artístico-pedagógico;


PÁGINAS: 364
RESUMO:

O Teatro de Revista brasileiro é um gênero do teatro popular que tem por natureza a revisão dos fatos, dos acontecimentos que marcam a opinião pública. Suas principais características são atualidade, comicidade, criticidade, ligeireza, musicalidade, popularidade e sensorialidade.
Esse tipo de teatro surgiu no Brasil colônia em meados do século XIX a partir das influências Europeia. Começou como Revista de Ano (em que os espetáculos apresentavam retrospectivas dos anos que se findavam) e se manteve após mais de cem anos lotando os edifícios teatrais, principalmente no Rio de Janeiro e em São Paulo. Suas convenções se transformaram ao longo da história – até a Revista se tornar tipicamente brasileira; e seu enfraquecimento se deu por conta da forte censura instaurada com o golpe de 64, com a ascensão das novas tecnologias midiáticas (cinema falado, televisão etc.), com a mudança do interesse do público e outras questões sociais, econômicas e culturais. Só não se pode negar (mais!) a importância do Teatro de Revista para a história do teatro no país. Até hoje suas convenções são largamente utilizadas em produções audiovisuais, principalmente nas televisivas, no teatro e nos shows de transformismo. Para os historiadores do gênero, a Revista morreu, mas será mesmo que um gênero tão resiliente morreria assim? Não houve morte do Teatro de Revista. Houve um silenciamento. É certo que aquele teatro de outrora não voltará mais, e nem a contemporaneidade o aceitaria como era; mas há quem faça Revistas hoje, diferentes do passado, porém com a mesma natureza, o que permite afirmar: sim, há um Teatro de Revista Contemporâneo. Essa tese faz uma revisão da história do gênero, denunciando as tentativas de “revisticídio” e anunciando as suas formas de reexistência, discute seus principais paradigmas na contemporaneidade e traz exemplos de práticas de montagem cênica em processos artístico-pedagógicos nos ensinos formal e não formal de arte/teatro desenvolvidas em Salvador e Ilhéus - BA.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1221416 - ELIENE BENICIO AMANCIO COSTA
Interno - 1809725 - FABIO DAL GALLO
Externo à Instituição - MARIANA DE LIMA E MUNIZ - UFMG
Externo à Instituição - MARLÚCIA MENDES DA ROCHA - UESC-BA
Externo à Instituição - NEYDE DE CASTRO VENEZIANO MONTEIRO - UNICAMP
Notícia cadastrada em: 16/12/2020 07:41
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