Banca de DEFESA: ERICK NALDIMAR DOS SANTOS

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : ERICK NALDIMAR DOS SANTOS
DATA : 01/06/2023
HORA: 14:00
LOCAL: Salvador
TÍTULO:

TEATRO NO SEMIÁRIDO BAIANO: ARTISTAS, GRUPOS E PALCOS DE SENHOR DO BONFIM (BA) NO CREPÚSCULO DO SÉCULO XX


PALAVRAS-CHAVES:

Teatro Baiano; Senhor do Bomfim (BA); Espaços Teatrais; Grupos de Teatro; Grupo de Teatro Mutart; Século XX; Semiárido baiano.


PÁGINAS: 359
RESUMO:

Esta tese aborda e mergulha nas potencialidades do fazer teatral da cidade de Senhor do Bonfim, Centro-Norte da Bahia, no final da segunda metade do século XX, especificamente no semiárido baiano, e narra histórias que por muito permaneceram inaudíveis, silenciadas, apagadas e pouco representadas no cenário teatral brasileiro. O teatro do semiárido baiano precisa ser reconhecido, ressignificado e descortinado para poder integrar a história das Artes Cênicas no Brasil. Dada essa invisibilidade e falta de pesquisas sobre o teatro que se afasta dos grandes centros urbanos, norteamos o trabalho pelas seguintes perspectivas: a primeira, caracteriza os espaços teatrais locais redesenhando o espaço geográfico do semiárido como um lugar de potencialidades artísticas; a segunda transita por um levantamento dos grupos de teatro das décadas de 1970, 1980 e 1990; a terceira aborda o Grupo de Teatro Mutart, dado seu aspecto subversivo e transgressor, e que vem romper com a estética cênica da década anterior. Cantaremos o Teatro no semiárido Baiano no crepúsculo da segunda metade do século XX, apoiando-nos em Alberti (2005), para nossos estudos em História Oral; em Boal (1991) e Brecht (2005), para refletirmos sobre as interlocuções entre a formação de grupo e a cena; para discorrermos acerca desse teatro no semiárido e a criação coletiva, invocamos Barba (1991, 1999). No terreno das subjetividades, Deleuze (1991, 1996) e Guattari (1992) contribuem quando afirmam que somos “máquinas desejantes” construindo nosso próprio modo de ser. Ao considerar os efeitos do poder disciplinador e normalizador da vida e do corpo, nos baseamos nos estudos de Foucault (1995, 2000, 2001), Butler (2001, 2010) e Louro (2000, 2007). Na afirmação do semiárido baiano como lócus de riqueza cênica, buscamos Reginaldo Carvalho (2008, 2018) e outros autores da região. Recorremos a fontes primárias (jornais e revistas), relatos orais, entrevistas com atores, atrizes e pessoas ligadas às artes da cena para o conhecimento prévio da temática. A História Oral foi fundamental e potencializou a coleta de informações acerca do sujeito/objeto desse trabalho. Na busca de um campo de ação, buscamos no véu histórico o impulso para rasgar a invisibilidade e o silenciamento da efervescência teatral que anunciava a alvorada da arte e das futuras pesquisas contemporâneas.


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 3150074 - RODRIGO MORAIS LEITE
Interna - 1348097 - ANTONIA PEREIRA BEZERRA
Externa à Instituição - ANGELA DE CASTRO REIS - UNIRIO
Externo à Instituição - REGINALDO CARVALHO DA SILVA - UNEB
Externa à Instituição - KARINA ANDREA DA SILVA FARIA - UNEB
Externo à Instituição - RAIMUNDO MATOS DE LEAO - UFBA
Notícia cadastrada em: 11/05/2023 17:52
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