Banca de DEFESA: ALEXANDRE SOUZA DA SILVA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : ALEXANDRE SOUZA DA SILVA
DATA : 17/02/2022
HORA: 14:30
LOCAL: Defesa on-line (videoconferência)
TÍTULO:
WAKANDA FOREVER: REINVINDICAÇÕES DE AFROFUTUROS EM TORNO DO PANTERA NEGRA CHADWICK BOSEMAN.

PALAVRAS-CHAVES:
afrofuturismos, cultura pop, negritudes, pantera negra, Chadwick Boseman

PÁGINAS: 180
RESUMO:
A dissertação analisa articulações entre performances afrofuturistas, negritudes e cultura
pop em torno da “pantera negra” Chadwick Boseman, cujo falecimento em 2020 é aqui
encarado como vetor midiático que nos faz ver, nas ambiências digitais, uma rede de
reivindicações afrodiaspóricas configuradas e reconfiguradas pelo gesto Wakanda
Forever. O vetor midiático é localizado a partir do tweet que confirmou o falecimento do
ator norte-americano Chadwick Boseman, postado em 29 de agosto de 2020, na sua
própria conta oficial no Twitter. A partir deste tweet, aqui encarado como um disparo
midiático, foram mapeadas e analisadas expressões comunicacionais nessa plataforma e
no Instagram, totalizando 21 posts, entre vídeos, imagens e depoimentos, através das tags
#wakandaforever #chadwickboseman e #panteranegra, que evidenciam diversos corpos
negros articulados em torno da saudação ao personagem/ator. O problema desta
dissertação se debruça sobre como o filme Pantera Negra (2018), a partir da força de seu
protagonista, é reverberado em diversos outros corpos negros protagonistas (seja no
mainstream, seja na vida cotidiana) com a morte do ator Chadwick Boseman em 2020.
Como esse disparo midiático revela, reitera e ressignifica uma rede de reinvindicações
atravessada por narrativas afrofuturistas e experiências de negritudes articuladas a
componentes especulativos. Isso nos permite compreender certas mutações culturais,
trânsitos, transformações e éticas de possibilidades incorporadas, no âmbito da cultura
pop global, pelo gesto Wakanda Forever, compreendido neste trabalho pela perspectiva
da performance. A ideia de pop, nesta pesquisa, é compreendida pela perspectiva da
nebulosa afetiva (JANOTTI JR.; SOARES, 2015) e as discussões sobre afrofutirismos,
diáporas e negritudes se amparam em referências de autores e autoras negras, tais quais
Stuart Hall (2013), Paul Gilroy (1993), Marimba Ani (1994), Aza Njeri (2015), Sueli
Carneiro (2005), Achille Mbembe (2018), Fábio Kabral (2020), Kênia Freitas (2018),
Michael Boyce Gillespie (2016), Molefi K. Asante (2009) e Kabengele Munanga (2012).
O aporte teórico-metodológico engloba a noção de audiovisual em rede (GUTMANN,
2021), o conceito de performance enquanto comportamento restaurado (SCHECHNER,
2013) e enquanto incorporação, arquivo e repertório (TAYLOR, 2013) e o mapa das
mutações culturais (MARTÍN-BARBERO, 2009).

MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - TOBIAS ARRUDA QUEIROZ - UERN
Presidente - 2142522 - JULIANA FREIRE GUTMANN
Interno - 019.472.405-01 - THIAGO EMANOEL FERREIRA DOS SANTOS - UFBA
Notícia cadastrada em: 15/02/2022 16:52
SIGAA | STI/SUPAC - - | Copyright © 2006-2024 - UFBA