Banca de DEFESA: LUIZA CRISTINA SILVA SILVA

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : LUIZA CRISTINA SILVA SILVA
DATA : 10/06/2022
HORA: 10:00
LOCAL: Remoto, via RNP
TÍTULO:

Cartografia de insurgências: possibilidades no campo curricular brasileiro


PALAVRAS-CHAVES:

Palavras -chave: currículo; insurgência; saberes; regime de verdade; Abaeté.


PÁGINAS: 107
RESUMO:

Esta tese reúne três artigos teóricos com o propósito de argumentar sobre a questão: quais possibilidades de insurgências podem emergir de uma atitude cartográfica diante do campo curricular brasileiro? Os três artigos reunidos nesta tese de formato multipaper são constitutivos do objetivo da pesquisa que investiga possibilidades de insurgências que emergem de uma atitude cartográfica diante do campo curricular brasileiro. Os estudos foram desenvolvidos tendo como fio condutor o conceito de insurgência a partir do aporte teórico de Michel Foucault e o conceito de currículo a partir da perspectiva pós-crítica educacional. A metodologia foi a cartografia filosófica inspirada em Gilles Deleuze. O primeiro estudo, apresenta as possibilidades insurgentes a partir da investigação no campo científico de estudos do currículo constituindo um artigo de levantamento bibliográfico a partir dos conceitos de território, espaço e currículo. O argumento do primeiro artigo afirma que a potência dos conceitos de espaço e território no campo curricular educacional encontra-se na possibilidade de múltiplos usos, criações e readequação desses conceitos em diferentes perspectivas teóricas. No segundo artigo, as insurgências curriculares são analisadas no espaço escolar a partir da emergência de grafias na escola, assim, as grafias são analisadas em suas produtividades espaciais e a partir dos marcadores sociais. O argumento central do segundo artigo consiste na afirmação de que o currículo insurgente produz grafias sobre sexualidades e gênero que transgridem limites espaciais e, assim, produz espacialidades a partir de tensionamentos discursivos e disponibiliza posições de sujeito insurgentes. No terceiro artigo, as produtividades curriculares são provenientes de um território não-escolar, são advindas do território do Abaeté, em Salvador, Bahia. Nesse último artigo, os saberes de matriz afro-brasileira e indígena são constitutivos das insurgências de um território em disputa, e o argumento desenvolvido é de que o currículo faz emergir no Abaeté - BA saberes de matriz afro-brasileira e indígena produzindo insurgências em um território em disputa. Assim, a tese aqui defendida aponta que as insurgências no campo curricular brasileiro são constitutivas de produtividades em territórios escolares, científicos e não escolares produzindo rupturas no regime de verdade hegemônico e fazendo insurgir saberes desautorizados sobre gênero, sexualidade e relações étnico-raciais. 


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 630.606.043-04 - MARLECIO MAKNAMARA DA SILVA CUNHA - UFAL
Interna - 1148606 - ROSILEIA OLIVEIRA DE ALMEIDA
Externo à Instituição - JAVIER GIOVANNY MOLANO
Externa à Instituição - LÍVIA DE REZENDE CARDOSO - UFS
Externo à Instituição - MARIA CAROLINA CALDEIRA - UFMG
Notícia cadastrada em: 10/06/2022 09:47
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