AMBIÊNCIAS LUDOESTÉTICAS: A ARTE VISUAL NA TRANSFORMAÇÃO DO ESPAÇO ESCOLAR
Ambiências ludoestéticas. Artes Visuais. Educação em arte. Brincar. Ludicidade.
O presente estudo – Ambiências Ludoestéticas: a arte visual na transformação do espaço escolar – tem, como campo de pesquisa, a Escola Municipal Governador Roberto Santos, situada no Bairro do Cabula, em Salvador, Bahia. Objetivou compreender, mediante análise científica, como a criação de ambientes ludoestéticos por meio da arte e do brincar, são potenciais mobilizadores de transformação escolar, tanto no ponto de vista objetivo como subjetivo. Em geral, os ambientes públicos escolares não são propositalmente concebidos e nem sofrem intervenções com vistas a suprir necessidades qualitativas da infância, das quais as expressões lúdicas, artísticas e brincantes se inserem com relevância nesta fase de desenvolvimento. Diante disto, a pesquisa utiliza uma intervenção artística e coletiva no ambiente escolar do ensino fundamental 1, inserindo os alunos na criação dos ambientes. Ambicionou pois, compreender como as etapas construtivas e as interações das crianças com as ambiências ludoestéticas, geradas coletivamente com o suporte das artes visuais, implicam a transformação do ambiente educacional em questão. Buscou de forma específica: a) Mapear espaços degradados para as intervenções artísticas, lúdicas e estéticas no recinto escolar em investigação; b) Instituir um ambiente ludoestético e interativo, feito coletivamente com os alunos e pautado num projeto de intervenção e c) Analisar como as ambiências ludoestéticas podem contribuir para a educação escolar de ensino fundamental 1. A pesquisa utiliza abordagem qualitativa e se desdobra, fundamentalmente, na modalidade da etnopesquisa-ação implicada como método de investigação. Como dispositivos de pesquisa, insere a observação, diário de campo, questionários abertos, entrevistas e registros imagéticos. O estudo insere campos epistemológicos interseccionados entre a pedagogia e as artes visuais.