Banca de DEFESA: TITO LOIOLA CARVALHAL

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : TITO LOIOLA CARVALHAL
DATA : 03/10/2020
HORA: 09:30
LOCAL: PLATAFORMA DIGITAL DE ACESSO REMOTO
TÍTULO:

MOVIMENTOS FORMATIVOS CONTRA-HEGEMÔNICOS NA FACULDADE DE EDUCAÇÃO DA UFBA: PRIMAVERA NOS DENTES


PALAVRAS-CHAVES:

Educação Pública. Formação. Currículo. Movimentos Formativos. Interseccionalidade. Desmedicalização.


PÁGINAS: 215
RESUMO:

Em tempos de defesa de projeto “escola sem partido”, nesse cenário ainda mais obscurantista, essa dissertação se caracteriza como um ensaio dissidente, fruto de uma pesquisa qualitativa narrativa, de inspiração etnográfica, que buscou conhecer alguns dos movimentos formativos contra-hegemônicos construídos pelo Coletivo de Mulheres do LeMarx: Grupo de Estudos Angela Davis, na Faculdade de Educação da UFBA. Para cumprir tal propósito, reconhecendo método como uma pauta política, buscamos o respeito como cuidado na condução de todo o processo, a construção de uma relação de parceria com as participantes, que nos possibilitou aprofundarmos juntas naquilo que nos inquieta, inspira e comove. Nesse intuito, como estratégias metodológicas para esse trabalho, realizamos observações participantes (presenciais e no grupo virtual), entrevistas individuais semiestruturadas, encontros em grupos reflexivos e fizemos uso de um formulário online. Esses dispositivos nos auxiliaram no cumprimento dos objetivos específicos deste trabalho, que foram: conhecer alguns dos movimentos formativos que o Coletivo vem construindo, assim como alguns dos desafios e possibilidades que o coletivo tem encontrado na construção desses movimentos, um pouco dos atravessamentos formativos que contribuíram e contribuem nessa peleja e dos desdobramentos desses movimentos nas vidas das participantes. Após a aprovação do Comitê de Ética, a proposta de pesquisa foi apresentada ao Coletivo. Os caminhos investigativos foram percorridos inspirados em referências interseccionalmente dissidentes. Numa certa concepção de educação (nada neutra), nos concentramos nas narrativas das participantes, no que foi visto, ouvido e vivido nos encontros. O texto aqui apresentado buscou, a partir do que foi colhido e construído junto ao Coletivo, pensar o Instituído como ponte para o Instituinte insurgente, a Teoria como luta por emancipação interseccionalmente coletiva e sua implicação com uma prática constante, assim como, a difusão de formações interseccionais e desmedicalizantes, por uma identidade coletiva de re-existência. Assumimos o compromisso de retornar à Instituição, o Coletivo e a Sociedade todo o resultado alcançado, apresentado nos capítulos dessa dissertação. Desejamos, com esse trabalho, contribuir com outros estudos implicados em visibilizar as insurgências coletivas, por acreditarmos na potência delas na construção de outros mundos possíveis. Sementes de rebeldia. Baobás que alimentam as vidas que vieram antes, as desse tempo e as que virão.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1813696 - ELAINE CRISTINA DE OLIVEIRA
Externo ao Programa - 2766416 - MARIA IZABEL SOUZA RIBEIRO
Externo à Instituição - DENISE SILVA DE SOUZA - SME
Externo à Instituição - LUMA NOGUEIRA DE ANDRADE - UNILAB
Externo à Instituição - MEGG RAYARA GOMES DE OLIVEIRA - UFPR
Notícia cadastrada em: 25/09/2020 18:18
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