Banca de DEFESA: QUECIA SILVA DAMASCENA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : QUECIA SILVA DAMASCENA
DATA : 09/03/2020
HORA: 09:00
LOCAL: Auditório 1
TÍTULO:

Educação, Corpos e memórias no tempo presente: encruzilhadas formativas no Museu Afro-Brasileiro - MAFRO/UFBA 


PALAVRAS-CHAVES:

Educação, corpo e memória, encruzilhadas Formativas, museu, história e cultura afro-brasileira


PÁGINAS: 125
RESUMO:

Dissertar pelas encruzilhadas territoriais do Museu Afro Brasileiro - UFBA é um convite ao encontro com a ancestralidade que se coloca através dos corpos, memórias e travessias formativas numa encruzilhada de conceitos e olhares para os afetos no tempo presente. Partindo da presença de uma educação permeada pela colonialidade do poder, na qual o imaginário de mundo, de produção de conhecimento e de ser, coloca-se afetado por um referencial que o subalternizou, colonizou, destruindo suas raízes e assim reafirmando seu lócus simbólico como modelo único, recorrer a Exu implica pensar e ressignificar saberes, sendo ele o signo responsável pelo início de tudo, a contradição, a mudança, a circularidade, a ruptura, o movimento, aquele que organiza desorganizando, construindo possibilidades e potências. Portanto esta produção está apoiada numa base epistemológica decolonial e afrocentrada, pois compreendemos nesse fazer que a fonte mais importante seja a própria experiência, onde estudar a si mesmo e suas origens permite aos sujeitos ressignificar suas interpretações de realidade. Desse modo, a História oral em conexão com a História do tempo presente se insere como metodologia de analise para protagonizar as narrativas insurgentes em torno das estruturas de significados que dão sentido as experiências, sendo esta dissertação uma pesquisa histórica de base qualitativa que privilegia a oralidade, os documentos, relatos, depoimentos e entrevistas como dispositivos fundantes para esta produção. Dialogando com a pedagogia das encruzilhadas conceituada por Luiz Rufino, num movimento de desobediência, desaprendendo para aprender, proponho uma gira de possibilidades, fugindo da lógica racionalizada, onde um dos caminhos possíveis será uma escuta sensível, bem como olhar para as singularidades e presenças que se expressem no processo de construção, provocados na visitação ao Museu Afro Brasileiro – UFBA.  Ressalto a conexão de EXU e a História do tempo presente para pesquisar encruzilhadas (morada de exu) formativas, sendo necessário deslocamento, movimentos, circularidades, bem como o autoquestionamento num processo contínuo na aquisição de conhecimento, posto que seja na emergência dos saberes corporais que se manifestem as produções decoloniais provocadas pelo afeto. Destarte, para compreender o forjar dos corpos e seus atravessamentos, me apoio no cruzamento da Afrocentricidade de Molefi Ket Asante como paradigma, fundamentado nas produções de Cheikh Anta Diop, Marimba Ani, Nah Dove, Maulana Karenga, Ama Mazama, Oyèrónkẹ Oyěwùmí, bem como as concepções de uma Educação Decolonial fundamentada por Walter Mignolo, Catherine Walsh, Maldonado Torres, Boaventura Sousa Santos, Aníbal Quijano, entre outros que contribuem para a construção de conexões e rupturas na descolonização da educação no tempo presente.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1166900 - MARIA CECILIA DE PAULA SILVA
Interno - 2400873 - EMILIA AMELIA PINTO COSTA RODRIGUES
Externo ao Programa - 169.526.855-53 - EMANOEL LUIS ROQUE SOARES - UFPB
Externo ao Programa - 287289 - ADMILSON SANTOS
Externo à Instituição - ELIZABETH DE JESUS DA SILVA - SECD-10DIRED
Externo à Instituição - JORGEVAL ANDRADE BORGES - UESB
Externo à Instituição - EDUARDO OLIVEIRA MIRANDA - UEFS
Notícia cadastrada em: 27/02/2020 11:47
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