Banca de DEFESA: JOÃO PAULO DORIA DE SANTANA

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : JOÃO PAULO DORIA DE SANTANA
DATA : 29/03/2019
HORA: 15:00
LOCAL: Auditorio II da FACED
TÍTULO:

A POLÍTICA DE CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO (CT&I) E A INTENSIFICAÇÃO DO TRABALHO NAS INSTITUIÇÕES FEDERAIS DE ENSINO SUPERIOR (IFES): A (IM) PRODUTIVIDADE DO TRABALHO DOCENTE EM DEBATE


PALAVRAS-CHAVES:

Políticas de Ensino Superior; Ciência, Tecnologia e Inovação (CT&I); Pós-Graduação; Intensificação do trabalho docente.


PÁGINAS: 200
RESUMO:

A presente pesquisa teve como objetivo investigar os nexos existentes entre a política de Ciência, Tecnologia e Inovação (CT&I) e o processo de intensificação do trabalho docente nas Instituições Federais de Ensino Superior (IFES). Partimos do pressuposto de que a intensificação do trabalho docente não pode ser explicada por si mesma, mas sim a partir do estágio de desenvolvimento das forças produtivas e das relações de produção na formação social brasileira, por meio de relações mais amplas, que determinam as transformações nas políticas para o ensino superior público, lastreadas pelas disputas de projetos de formação profissional, ciência e tecnologia. Dessa forma, torna-se importante verificar como se estabelecem as relações entre a estrutura produtiva, as classes sociais e o Estado brasileiro, inserido no capitalismo internacional de maneira dependente. A partir da análise das políticas para ensino superior e de CT&I implementadas nos governos de Fernando Henrique Cardoso e os governos petistas (especialmente o governo Luiz Inácio Lula da Silva), defendemos a tese de que a raiz da intensificação do trabalho docente está nas políticas de ciência, tecnologia e inovação, em especial, a partir do seu financiamento, gerenciamento ( pela delimitação de áreas estratégicas de pesquisa) e controle do trabalho docente (por meio da avaliação dos programas de pós-graduação, com maior peso na capacidade de produção intelectual docente). Do ponto de vista do projeto por trás das políticas, apontamos que não houve rupturas no governo PT com a dependência técnico-científica internacional e a privatização do ensino superior, por consequência, não houve um projeto de soberania nacional que orientasse tais políticas, mas sim uma continuidade no projeto de Reforma do Estado em moldes neoliberais, iniciada de maneira mais orgânica no governo Fernando Henrique Cardoso.


MEMBROS DA BANCA:
Externo ao Programa - 2769311 - DENISE VIEIRA DA SILVA
Presidente - 1172313 - ELZA MARGARIDA DE MENDONCA PEIXOTO
Externo à Instituição - EURELINO TEIXEIRA COELHO NETO - UEFS
Externo à Instituição - MARIA DE FÁTIMA RODRIGUES PEREIRA
Externo ao Programa - 1400863 - VITOR BEMVINDO VIEIRA
Externo à Instituição - ZAIRA VALESKA DANTAS DA FONSECA - UEPA
Notícia cadastrada em: 19/03/2019 10:09
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