FRAGILIDADE, ESTADO COGNITIVO E CAPACIDADE FUNCIONAL EM IDOSOS BRASILEIROS INSTITUCIONALIZADOS
idosos, ILPI, fragilidade, estado cognitivo, capacidade funcional.
Introdução: A fragilidade é uma condição que vem ganhando destaque na literatura mundial sobre o envelhecimento e está associada a elevado risco de desfechos adversos de saúde, como declínio da capacidade funcional e cognitiva. Objetivo: identificar a prevalência de fragilidade e sua associação com estado cognitivo e capacidade funcional em idosos institucionalizados. Método: estudo transversal, realizado em idosos residentes de instituições de longa permanência para idosos, de ambos sexos em duas cidades brasileiras. Para definição de fragilidade foi utilizado o fenótipo de Fried et al. (2001) que avalia 5 critérios: perda de peso não intencional; fadiga autorreferida; diminuição da força; redução da velocidade da marcha; e baixo nível de atividade física. O estado cognitivo foi avaliado através do mini exame do estado mental (MEEM) e a capacidade funcional através do índice de Katz. Foram coletados também variáveis de saúde, sociodemográficas, antropométricas e atividade física para caracterização da amostra. Resultados: Como produto desta pesquisa, temos o artigo intitulado como “Fragilidade física, desempenho cognitivo e capacidade funcional em idosos institucionalizados de duas regiões brasileiras”. Participaram 73 idosos sendo maioria do sexo feminino (63%), 47,9% dos idosos eram longevos e 32,1% apresentaram baixo peso. A prevalência de fragilidade foi de 57,5%, e no modelo da regressão de Poisson ajustado por idade e tempo de institucionalização, apresentou associação positiva com o estado cognitivo (RP=1,90; IC: 1,17 - 3,06) e a capacidade funcional (RP=2,97; IC: 1,18 - 3,11). Conclusão: Os resultados mostraram alta prevalência de fragilidade e sua associação com incapacidade funcional e declínio cognitivo em idosos residentes de instituições.