A ESCUTA NA ADMINISTRAÇÃO, UM PONTO CEGO? ESTUDO DE CASO AUTO ETNOGRÁFICO EM ORGANIZAÇÃO DE RACIONALIDADE SUBSTANTIVA
escuta; organizações substantivas; racionalidade; Guerreiro Ramos; auto etnografia; Organização da Sociedade Civil
Esta pesquisa pauta a escuta como capacidade organizacional através da origem epistemológica do conceito de racionalidade aplicado às organizações. Para isso, apresenta-se a escuta e sua e tipologia, recorrendo em seguida aos estudos organizacionais, a fim de extrair uma melhor compreensão do fenômeno dentro do contexto proposto. O objetivo geral que norteia a pesquisa consiste em revelar a escuta e como ela é executada na gestão de uma organização substantiva. Portanto, foi realizado um estudo de caso no Centro de Referência Integral de Adolescentes – CRIA, uma organização da sociedade civil localizada em Salvador – BA. Para o estudo do caso, utiliza-se como instrumentos de coletas a auto etnografia, na condição de autor-ator, pesquisa documental e bibliográfica, além de entrevistas semiestruturadas. Tem -se como principais referências as pesquisas em escuta de Moura; Giannella (2016) e Sclavi (2003), à luz da abordagem teoria de Guerreiro Ramos (1989), com base no método de análise proposto por Serva (1997). Conclui-se ao final da pesquisa que a escuta é um fenômeno de natureza substantiva adequado ao fortalecimento das práticas de gestão em organizações.