Banca de DEFESA: LARA SOUSA MATOS

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : LARA SOUSA MATOS
DATA : 19/02/2020
HORA: 09:00
LOCAL: Escola de Administração - sala 18 - 3ª andar
TÍTULO:

O ORNITORRINCO NO ESPELHO: ADMINISTRAÇÃO POLÍTICA E COTIDIANO


PALAVRAS-CHAVES:

Administração Política. Cotidiano. Carnavalização. Políticas Públicas. Estado. Literatura


PÁGINAS: 145
RESUMO:

O trabalho ora apresentado foi desenvolvido no campo da Administração Política, que define como objeto próprio de estudo a gestão das relações sociais para o alcance de condições dignas de vida para toda população. Nesse contexto, buscou-se compreender a gestão das relações sociais que se desenrolam no cotidiano. O intuito é apreender a aproximação não determinista entre a Formação Social brasileira, simbolizada pelo ornitorrinco, e as formas de vida que modificam sua imagem no espelho. Em assim sendo, as artes de fazer da cultura popular devem promover uma virada antropológica para as políticas públicas. O pragmatismo poiético foi utilizado como corrente filosófica que orienta a construção do conhecimento, pois assume a interação prática entre os sujeitos entre si e com o mundo, pondo a ação sensível no centro das atenções. O cotidiano, por seu turno, foi estudado tomando-se por base as proposições de Certeau (1994) sobre as maneiras de fazer do homem comum, atentando para a natureza criativa e antidisciplinar que possuem. De modo convergente, o conceito de carnavalização elaborado por Bakhtin (2010), como movimento cotidiano festivo e revolucionário que é, surgiu como elemento indispensável para completude da análise. Essa análise foi empreendida diante de uma obra literária ficcional, O Auto da Compadecida de Ariano Suassuna. A literatura é apresentada como fonte legítima de pesquisa haja vista as suas forças e faces, em conformidade com o disposto por Cândido (2004) e Barthes (2007). Concluiu-se que as práticas cotidianas, como táticas, possuem um aspecto político importante, pois visam fazer valer as possibilidades dos oprimidos diante dos opressores, e como tal são iniciativas de caráter emancipatório que devem ser observadas com atenção em todo o ciclo das políticas públicas. Outras práticas cotidianas colaboram para restaurar uma sociabilidade deteriorada, levando adiante valores que fogem da prescrição individualista corriqueira, e de modo semelhante devem ser consideradas como insumos importantes para o pensar e agir do Estado


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - ARISTON AZEVEDO MENDES - UFRGS
Externo à Instituição - ELINALDO LEAL SANTOS - UESB
Interno - 1678057 - ELIZABETH MATOS RIBEIRO
Externo à Instituição - PAULO EMILIO MATOS MARTINS - UFF
Presidente - 063.966.155-68 - REGINALDO SOUZA SANTOS - UFBA
Notícia cadastrada em: 29/01/2020 13:13
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