Banca de DEFESA: BARBARA EMANUELE DANTAS SANTANA GONZAGA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : BARBARA EMANUELE DANTAS SANTANA GONZAGA
DATA : 14/08/2019
HORA: 14:00
LOCAL: Escola de Administração
TÍTULO:

O PAPEL DA INTERAÇÃO COM O AMBIENTE DE INOVAÇÃO E O ESTÁGIO DE DESENVOLVIMENTO PARA A CAPACIDADE DE APRENDIZAGEM ORGANIZACIONAL DE STARTUPS  


PALAVRAS-CHAVES:

Ecossistemas de inovação; mecanismos de geração de empreendimentos inovadores; aprendizagem; interação; tamanho da empresa.

 


PÁGINAS: 92
RESUMO:

Esta pesquisa, do tipo exploratória e descritiva, se propôs a analisar o papel da interação com o ambiente de inovação e do estágio de desenvolvimento na capacidade de aprendizagem organizacional (OLC) em startups nordestinas a partir da percepção dos gestores destas empresas. Trata-se de um estudo quantitativo. Na fase exploratória, a fim de delimitar o escopo do trabalho, bem como seu objeto de estudo, foram aplicadas técnicas de análise documental, observação não-participante e entrevista não-estruturada com atores do ambiente de inovação da Bahia. Foram definidas as 758 startups nordestinas cadastradas na base de dados da Associação Brasileira de Startups (ABSTARTUP) como arcabouço amostral e a startup e o gestor da startup como unidade e elemento amostral da pesquisa, respectivamente. Na fase descritiva, foram enviados questionários por meio eletrônico (Facebook, Whatsapp, Linkedin e e-mail) para os gestores de startups dos nove estados do nordeste brasileiro. A partir do instrumento de coleta, procurou-se obter informações sobre o perfil das empresas, especialmente no que tange ao seu estágio de desenvolvimento e interação com o ambiente de inovação e sobre a percepção da presença de facilitadores da capacidade de aprendizagem organizacional. Foram devolvidos 54 instrumentos devidamente preenchidos, compondo assim uma amostra não-probabilística. Os dados coletados foram analisados por meio de análise descritiva e regressão linear múltipla. Os resultados obtidos revelaram que os gestores das startups respondentes percebem que o nível de interação das empresas que representam com o ambiente de inovação ainda é pouco frequente, sendo os espaços denominados coworkings os que são mais utilizados. Do mesmo modo, a análise de dados apontou que os mesmos gestores identificam como significativamente presente nas suas empresas os facilitadores da OLC, com maior destaque para aqueles que compõem as dimensões experimentação e diálogo. Quanto aos estágios de desenvolvimento, os gestores das unidades amostrais afirmaram representar, em sua maioria, empresas em fase de crescimento, seguido de empresas em fase de validação e, por último, aquelas que estão em fase de formatação. Foi confirmada a hipótese de que (H1) níveis mais elevados do estágio de desenvolvimento das startups estão positivamente associados a níveis mais elevados de capacidade de aprendizado organizacional (OLC) na amostra. Não se confirmou a hipótese (H2) na qual inferia-se que o nível de interação da startup com o ambiente de inovação, está positivamente associado à sua capacidade de aprendizagem organizacional. Também não se confirmou a hipótese (H3) que afirmava que o tamanho da startup está negativamente associado à sua capacidade de aprendizagem organizacional. Todavia, identificou-se uma associação negativa entre o tipo de startup ser de manufatura e o nível de OLC, contudo, com uma significância para α < 0,1, o que eleva o risco de erro Tipo 1 dessa conclusão. Esta pesquisa não é generalizável e possui como principais limitações o tamanho pequeno da amostra e seu instrumento de coleta sobre OLC apresentar percepções individuais do que seria a realidade das empresas estudadas.

 


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 1095744 - ELISABETH REGINA LOIOLA DA CRUZ SOUZA
Externo à Instituição - FRANCISCO UCHOA PASSOS - Senai
Presidente - 2329765 - PAULO SOARES FIGUEIREDO
Notícia cadastrada em: 19/07/2019 10:41
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