PPG-AU PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ARQUITETURA E URBANISMO (PPG-AU) FACULDADE DE ARQUITETURA Telefone/Ramal: Não informado

Banca de DEFESA: CAROLINA CORREIA QUEIROZ

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : CAROLINA CORREIA QUEIROZ
DATA : 07/07/2022
HORA: 08:30
LOCAL: ppgau-ufba
TÍTULO:

TENSÕES E ARTICULAÇÕES NA CRIAÇÃO DE ESPAÇOS PÚBLICOS: A CONSTRUÇÃO DA IDEIA DO PARQUE THEODORO SAMPAIO, EM MATA ESCURA, SALVADOR-BA.


PALAVRAS-CHAVES:

Espaço público; esfera pública; parque urbano; periferia urbana; Salvador-Ba.


PÁGINAS: 139
RESUMO:

Nesta dissertação tem-se como objeto de pesquisa as ações e as práticas que constroem a ideia do Parque Theodoro Sampaio, no bairro da Mata Escura, periferia de Salvador. São analisadas as diversas, heterogêneas e difusas iniciativas que compõem a “rede sociotécnica” (LATOUR, 1994), estabelecida a partir dos tensionamentos e das articulações geradas nos processos de apropriação e interação no espaço. Elabora-se uma linha do tempo para demonstrar o acúmulo histórico no território que contém essa área verde de 85 hectares, remanescente de Mata Atlântica, antigo espaço de aquilombamento e reservas naturais, atualmente circundada por bairros periféricos, caracterizados pelo contexto de escassez de atributos urbanos. Busca-se compreender os processos urbanos relacionados à criação de parques urbanos no Brasil e na cidade de Salvador. Para o território em questão, são considerados os agentes naturais, bem como os diversos agentes sociais de acordo com as ações e práticas relacionadas a essa área verde, abordando o contexto conflituoso entre ambiente natural e urbanização excludente. Em meio a tensionamentos e articulações, a ideia do Parque Theodoro Sampaio vem sendo provocada a partir de ações institucionais e populares, sejam internas e externas, nas últimas décadas. Nesse movimento, entende-se que a conquista desse parque urbano periférico como um “espaço tornado público” (QUEIROGA, 2006) tem sido impulsionada, por ações potenciais para apropriação desse espaço público e maior inserção na esfera pública, entendida como um lócus de decisões coletivas tomadas a partir do diálogo, dos conflitos, dos acordos e da pluralidade de agentes sociais (AREDNT, 2007). Observando tais processos interativamente, busca-se entender as fragilidades e potencialidades contidas no âmbito dessas relações. Tem-se como perspectiva trazer contribuições para pensar os processos de apropriação dos espaços públicos nas periferias das cidades contemporâneas, conquistados a partir das iniciativas populares e orientados pela preservação do bem comum, urbanidade coletiva e valorização socioambiental.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 085.114.385-72 - ANGELA MARIA GORDILHO SOUZA - UFBA
Externa ao Programa - 2441577 - HELIANA FARIA METTIG ROCHA
Externa à Instituição - ANGÉLICA APARECIDA TANUS BENATTI ALVIM - UPM
Notícia cadastrada em: 13/06/2022 14:01
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