PPG-AU PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ARQUITETURA E URBANISMO (PPG-AU) FACULDADE DE ARQUITETURA Telefone/Ramal: Não informado

Banca de DEFESA: CIBELE MOREIRA NOBRE BONFIM

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : CIBELE MOREIRA NOBRE BONFIM
DATA : 19/12/2017
HORA: 16:00
LOCAL: PPGAU UFBA
TÍTULO:

DIREITO À CIDADE E AFRICANIDADES: FUNDAMENTOS E ENCRUZILHADAS NA CONSTRUÇÃO DO URBANO


PALAVRAS-CHAVES:

direito à cidade, produção do espaço urbano, encruzilhadas, africanidades.


PÁGINAS: 142
RESUMO:

Este trabalho parte da encruzilhada entre o Direito à Cidade e as Africanidades, a partir de uma retomada epistemológica do conceito de Direito à Cidade (LEFEBVRE, [1968] 1991) nas suas origens francesas e suas posteriores atualizações, seja no âmbito acadêmico seja nas suas apropriações pelos discursos dos movimentos sociais urbanos, trazendo como campo empírico a análise da produção do espaço a partir das práticas e discursos que têm como base a cosmovisão africana e afro-brasileira (OLIVEIRA, 2005) na cidade de Salvador.

Por “Africanidades” (PETIT, 2015) entende-se o conjunto de raízes da cultura brasileira que tem sua origem na África e que estão presentes nas práticas cotidianas e nos modos de vida de sujeitos negros e não negros até os dias atuais. A possibilidade de construção da cidade enquanto obra de caráter coletivo, constituída de sentido, de valor de uso, acima do valor de troca, preceitos do direito à cidade lefebvreano, são sistematicamente negados às populações negras, tanto do ponto de vista do acesso à terra urbana, quanto do ponto de vista da possibilidade de apropriar-se e de criar a obra cidade a partir de suas matrizes culturais.

Analisa-se historicamente como se deram alguns dos referidos apagamentos a partir da retomada do processo histórico de produção do espaço (LEFEBVRE, 2006) nas cidades brasileiras desde o advento da colonização e busca-se apontar como estas práticas de cosmovisão africana sobrevivem, recriam-se e produzem espaço nos dias de hoje.

Enquanto campo empírico da pesquisa, foi estabelecida interlocução com os aqui chamados narradores das africanidades, sujeitos que, a partir de suas próprias trajetórias de vida e práticas recriam o espaço urbano e estabelecem territórios na cidade, fundamentados em bases epistemológicas próprias às africanidades, tendo como referência princípios como a ancestralidade e o encantamento.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 3554536 - THAIS DE BHANTHUMCHINDA PORTELA
Interno - 2552212 - GABRIELA LEANDRO PEREIRA
Externo ao Programa - 1551078 - EDUARDO DAVID DE OLIVEIRA
Notícia cadastrada em: 22/05/2019 11:33
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