Banca de DEFESA: GABRIELA BITTENCOURT GRIMALDI

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : GABRIELA BITTENCOURT GRIMALDI
DATA : 22/07/2022
HORA: 14:00
LOCAL: IGM Sala Virtual 5
TÍTULO:

ESTUDO DO PAPEL IMUNOMODULADOR E ANTILEISHMANIA DA FISALINA F EM MACRÓFAGOS HUMANOS


PALAVRAS-CHAVES:

Macrófago humano, fisalina F, imunomodulação, leishmaniose cutânea.


PÁGINAS: 77
RESUMO:

RESUMO
INTRODUÇÃO: Os macrófagos são importantes células em processos inflamatórios e a
sua desregulação pode afetar diversas doenças, tais como doenças autoimunes e doenças
parasitárias. As leishmanioses, um conjunto de doenças tropicais negligenciadas, estão
incluídas nesta categoria de enfermidades. A leishmaniose cutânea é caracterizada por
úlceras em área de tegumento e a sua gravidade está relacionada com a imunopatogênese.
O tratamento disponível é citotóxico, está associado à falha terapêutica, resistência
parasitária, alto custo e tempo de administração prolongado. A fisalina F possui
propriedades farmacológicas promissoras com potente atividade antileishmania e
imunomoduladora em camundongos. OBJETIVO: Este trabalho teve como objetivo
avaliar o papel imunomodulador em macrófagos humanos e a atividade anti-Leishmania
braziliensis da fisalina F, in vitro. MATERIAL E MÉTODOS: Macrófagos humanos
foram obtidos de PBMC de doadores sadios. A dosagem de citocinas inflamatórias foi
realizada pelo método de ELISA no sobrenadante de macrófagos humanos estimulados
com LPS e com adição ou não de fisalina F e dexametasona. A citotoxicidade da fisalina
F em macrófagos humanos e a viabilidade de promastigotas de L. braziliensis foram
mensuradas utilizando o Alamar Blue®. A ação da fisalina F em macrófagos humanos foi
determinada após 24 horas de infecção com L. braziliensis. Ensaios de citometria de fluxo
e de microscopia eletrônica foram realizados para avaliação dos possíveis mecanismos de
ação da fisalina F em promastigotas de L. braziliensis. RESULTADOS: A fisalina F
reduziu a produção das citocinas pró-inflamatórias IL-6, IL-1β e TNF-α por macrófagos
ativados. Nos ensaios de citotoxicidade, apresentou o valor de CC50 de 6,07 ± 1,17 μM.
Este composto também inibiu a proliferação de formas promastigotas de L. braziliensis,
com valor de IC50 de 10,85 ± 0,99 μM e reduziu o número de macrófagos infectados e o
número de amastigotas por macrófago, quando comparado com os controles. Em
promastigotas, o surgimento de inclusões lipídicas, encurtamento do corpo celular, a
destruição e o afrouxamento de membrana foram observados na análise ultraestrutural por
MEV e MET após o tratamento com fisalina F. Análises de citometria de fluxo indicam
que a fisalina F induz um mecanismo de morte similar a apoptose em L. braziliensis.
CONCLUSÕES: A fisalina F inibiu a ativação de macrófagos humanos e promoveu uma
atividade anti- L. braziliensis eficaz em promastigotas e em amastigotas.


MEMBROS DA BANCA:
Interna - 796.762.515-34 - JULIANA PERRONE BEZERRA DE MENEZES FULLAM - UFBA
Presidente - 012.993.637-50 - MILENA BOTELHO PEREIRA SOARES - UFRJ
Interna - 011.952.725-10 - NATALIA MACHADO TAVARES - UFBA
Notícia cadastrada em: 27/06/2022 10:47
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