Banca de DEFESA: GRAZIELE QUINTELA DE CARVALHO

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : GRAZIELE QUINTELA DE CARVALHO
DATA : 05/07/2019
HORA: 13:00
LOCAL: Instituto Gonçalo Moniz
TÍTULO:

MECANISMOS DE ATIVAÇÃO DE NEUTRÓFILOS INFECTADOS POR Leishmania infantum: PAPEL DO HEME E DO LIPOFOSFOGLICANO (LPG)

 


PALAVRAS-CHAVES:

Neutrófilo, Leishmania, Heme, lipofosfoglicano (LPG).


PÁGINAS: 80
RESUMO:

 

A Leishmaniose Visceral (LV) está entre as zoonoses mais relevantes transmitidas por vetores. Os pacientes graves com LV apresentam distúrbios sanguíneos, como hemólise e heme livre, que podem alterar o comportamento de neutrófilos. No presente estudo, notamos que em pacientes com LV há uma associação direta entre os níveis de heme e neutropenia. A partir de ensaios in vitro, vimos que o heme reduz a sobrevida dos neutrófilos humanos infectados com Leishmania infantum através da produção de espécies reativas de oxigênio e liberação de enzimas neutrofílicas, ao mesmo tempo em que favorece a viabilidade do parasito. Além disso, os neutrófilos infectados em presença de heme mostraram aumento na atividade enzimática da superóxido dismutase-1 (SOD-1) e com interferência nas vias oxidativas houve redução da taxa de proliferação da L. infantum nestas células. Desse modo, a ativação de neutrófilos em presença de heme, provoca a morte da célula e a sobrevivência dos parasitos. Em seguida, investigamos o lipofosfoglicano (LPG) de L. infantum também como gatilho de ativação dos neutrófilos nos momentos iniciais da infecção. Para avaliarmos como o LPG de superfície da L. infantum intervém na ativação dos neutrófilos, infectamos neutrófilos humanos com parasitos deficientes para LPG (Dlpg1 ) e comparamos com promastigotas selvagens (WT) ou parasitos que tiveram o seu LPG reconstituído (Dlpg1+LPG1). A ausência do LPG nas formas Dlpg1 aumentou a taxa de infecção, mas favoreceu a mortalidade dessas formas em neutrófilos em comparação aos WT ou Dlpg1+LPG1. No que se refere à ativação dos neutrófilos, houve uma produção expressiva de espécies reativas de oxigênio (ROS) nas culturas infectadas com L. infantum Dlpg1, capaz de modular a sobrevivência desses promastigotas. Esses achados estimulam novas interpretações no contexto da LV e evidenciam a complexidade das interações neutrófilo-parasito a depender do estímulo.


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 796.762.515-34 - JULIANA PERRONE BEZERRA DE MENEZES FULLAM - UFBA
Interno - 028.288.917-55 - VALÉRIA DE MATOS BORGES - UFRJ
Interno - 1205225 - WASHINGTON LUIS CONRADO DOS SANTOS
Externo ao Programa - 1816975 - LUCAS PEDREIRA DE CARVALHO
Externo à Instituição - VIVIANE SAMPAIO BOAVENTURA DE OLIVEIRA - Fiocruz-Ba
Externo à Instituição - NATALIA BARBOSA CARVALHO
Notícia cadastrada em: 18/06/2019 15:20
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