Banca de DEFESA: Vanessa Sousa Zanardi

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : Vanessa Sousa Zanardi
DATA : 31/07/2023
HORA: 09:00
LOCAL: IGM Sala Virtual 5
TÍTULO:

ALTERAÇÕES HISTOPATOLÓGICAS E CELULARES EM BIOMPHALARIA GLABRATA INFECTADOS PELO SCHISTOSOMA
MANSONI


PALAVRAS-CHAVES:

hemócitos; resposta imune; Biomphalaria glabrata; esquistossomose


PÁGINAS: 124
RESUMO:

INTRODUÇÃO: Durante o desenvolvimento intra-molusco do Schistosoma mansoni podem
ocorrer alterações histopatológicas no tecido de Biomphalaria glabrata, principalmente no
ovoteste e glândulas digestivas, locais onde comumente os esporocistos são encontrados.
Devido a atividade dos hemócitos, também podem ocorrer alterações celulares. A
caracterização dessas células, bem como das alterações celulares e teciduais causados em B.
glabrata devido a infecção pelo S. mansoni, são relevantes para compreensão da
imunopatogênese do S. mansoni em B. glabrata. OBJETIVO: Descrever as alterações
morfológicas e funcionais induzidas no B. glabrata na infecção pelo S. mansoni. MATERIAL
E MÉTODOS: Caramujos B. glabrata foram expostos a 10 miracídios de S. mansoni. A
hemolinfa foi coletada 40, 60 e 80 dias após a infecção. A contagem total e diferencial de
hemócitos foi realizada, bem com a caracterização dos tipos celulares. O corpo mole desses
caramujos foi utilizado para análise histopatológica, utilizando as colorações de hematoxilinaeosina
(HE) e ácido periódico de Schiff (PAS), bem como marcação para lectinas.
RESULTADOS: Observamos que a infecção pelo S. mansoni causa alterações
histopatológicas, comprometendo a organização tecidual do ovoteste e glândula digestiva. Nos
locais onde foram encontrados os esporocistos, identificamos presença de hemócitos ao redor
deles, formando estruturas semelhantes a granulomas. Também observamos, comprometimento
das reservas de carboidratos, tanto no ovoteste, como na glândula digestiva. Identificamos seis
tipos celulares na hemolinfa de B. glabrata, caracterizadas como células blásticas, hialinócitos
do tipo I, II e III, granulócitos, e “granulócitos diferenciados”. E constamos o número total de
hemócitos era maior nos caramujos infectados quando observado com os caramujos não
infectados contagem diferencial de hemócitos também variou entre caramujos infectados e não
infectados. Nos caramujos não infectados os hemócitos mais frequentes foram as células
blásticas, seguido pelos hialinócitos tipo I e granulócitos. Todavia, nos caramujos infectados, a
depender do estágio de infecção foi observado uma variação no tipo celular mais frequente. Os
hialinócitos tipo III só foram observados nos caramujos infectados, enquanto os hialinócitos
tipo II só foram encontrados em caramujos não infectados. Também foram observadas divisões
nucleares atípicas nos granulócitos e hialinócitos do tipo I. CONCLUSÕES: A infecção pelo
S. mansoni leva a alterações histopatológicas, celulares e interfere nas reservas de carboidratos
no ovoteste e glândula digestiva. A presença dos esporocistos no ovoteste e glândula digestiva
foi acompanhada da presença de infiltrado de hemócitos. Também observamos uma maior
variação na composição de hemócitos na hemolinfa de caramujos infectados em relação aos
caramujos não infectados.


MEMBROS DA BANCA:
Externa à Instituição - ESTER MARIA MOTA - Fiocruz - RJ
Externo à Instituição - ARTUR GOMES DIAS LIMA - UNEB
Interno - ***.563.328-** - LEONARDO PAIVA FARIAS - USP
Presidente - 287831 - MITERMAYER GALVAO DOS REIS
Externa à Instituição - SILVANA APARECIDA ROGEL CARVALHO THIENGO - Fiocruz - RJ
Notícia cadastrada em: 27/07/2023 09:39
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