Banca de DEFESA: FLÁVIA LIMA E CIMA MIRANDA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : FLÁVIA LIMA E CIMA MIRANDA
DATA : 08/07/2021
HORA: 14:00
LOCAL: defesa remota
TÍTULO:

PALEOAMBIENTE DEPOSICIONAL E POTENCIAL GERADOR DA FORMAÇÃO POJUCA, BACIA DO RECÔNCAVO


PALAVRAS-CHAVES:

Bacia do Recôncavo; Formação Pojuca; Geoquímica orgânica;
Paleoambiente deposicional, biomarcadores


PÁGINAS: 63
RESUMO:

O presente trabalho teve como objetivo avaliar as condições paleodeposicionais e o potencial para geração de hidrocarbonetos da Formação Pojuca, Bacia do Recôncavo. Para isso, foi realizado a caracterização geoquímica orgânica de 48 amostras provenientes de furo de sondagem (poço 9-FBA-79-BA), próximo da Cidade de Aramari, Bahia. Os teores de carbono orgânico total (COT) variaram de 1,24 a 4,85 % , denotando heterogeneiadade nas condições de produção e preservação da matéria orgânica. Os resultados da pirólise Rock Eval indicaram querogênio predominantemente do tipo I/II, e do tipo III em algumas amostras. O potencial gerador de hidrocarbonetos (S2) variou de pobre a excelente (1,26 a 26,56 mg HC/g rocha), baixa a boa concentração de hidrocarbonetos livres (S1) e temperatura máxima (Tmax) da pirólise Rock Eval indica imaturidade termal para a geração de hidrocarbonetos (<440oC), validados pelas razões pristano/ n-C17 e fitano/ n-C18> 1, esteranos C29 S/S+R, αββ/αββ+ααα, TS/(TS+TM), e pela maior abundancia de compostos NSO.  Tais resultados foram coerentes com os valores de COT, sendo possível identificar que as amostras que apresentam os maiores teores de COT e valores de S2 têm elevados valores de IH (Índice de hidrogênio) e baixos valores de IO (Índice de oxigênio), corroborado pelo querogênio tipo I/II, validando portanto, a qualidade da matéria orgânica. Já as amostras com baixo potencial gerador têm elevados valores de IO e baixos de IH, proporcionalmente, configurando querogênio tipo III (maiores concentrações de fitoclastos e matéria orgânica oxidada). Através da análise de isotópos estáveis de carbono (-33,83‰ a -21,54‰) e das análises dos biomarcadores saturados, foi possivel inferir que o paleoambiente deposicional da Formação Pojuca foi lacustre, porém com variação de salinidade, indicada pela positivação dos valores de δ13C de algumas amostras, sugerindo um ambiente árido com muita evaporação da água, e que, possivelmente, em alguns momentos durante a deposição da Formação Pojuca houve aporte de águas salinas na bacia, favorecendo maior proliferação de algas em relação às bactérias.


MEMBROS DA BANCA:
Interna - 506.551.083-00 - ILENE MATANÓ ABREU - UFF
Interna - 950.990.506-20 - KARINA SANTOS GARCIA - UFF
Presidente - 1701531 - LUIZ CARLOS LOBATO DOS SANTOS
Externo à Instituição - RODOLFO DINO
Notícia cadastrada em: 06/07/2021 14:22
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