Banca de DEFESA: LUCAS AREDES ALVES

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : LUCAS AREDES ALVES
DATA : 30/06/2025
HORA: 09:00
LOCAL: Ambiente Virtual
TÍTULO:

COLONIALIDADE, RACISMO E DINÂMICA UNIVERSITÁRIA NO CONTEXTO DA SOCIEDADE BRASILEIRA: Análises a partir de uma perspectiva antirracista

PALAVRAS-CHAVES:

Racismo. Relações étnico-raciais. Colonialidade. Vida universitária. Proposta decolonial.

PÁGINAS: 105
RESUMO:

Este trabalho procurou pensar e discutir a dinâmica universitária na sociedade brasileira, a partir de uma postura antirracista, contra-colonial, decolonial. Fundamentado em fontes bibliográficas, teve por objetivo geral apreender, criticamente, as seguintes questões: colonialidade do poder, do saber e do ser, racismo, contexto histórico e dispositivos coloniais presentes na universidade brasileira. Aqui, raça e racismo são centrais uma vez que a discussão sobre as relações étnico-raciais é fundamental para a reflexão da questão social no Brasil, país em que as relações sociais são indiscutivelmente racializadas, sendo também crucial problematizar as colonialidades e sua relação com a etnia e raça, o gênero, as sexualidades, etc. Assim, versa sobre a questão étnico-racial com a intenção de evidenciar e problematizar (des)caminhos, literaturas, categorias e movimentos relativos a cada uma dessas, que, dispostas na realidade, ganham notoriedade no âmbito da vida universitária. Trata-se de uma investigação que traz em si características do universo bibliográfico e analítico, onde sua construção teórico-metodológica objetiva o fortalecimento de uma práxis que vai de encontro com as colonialidades produzidas no e pelo capitalismo. Inicialmente, posiciona discussões acerca da colonialidade do poder coexistente no capitalismo, com o desejo de contextualizar e decolonizar processos históricos expressos na realidade latino-americana, revelando também particularidades da realidade brasileira. Em seguida, aborda as categorias de raça e racismo, com base em autoras/es das Ciências Sociais e Humanidades e da área do Serviço Social, se debruçando especialmente sobre a categoria “racismo estrutural”. Por fim, o terceiro e último capítulo buscou realizar um texto ensaísta, apresentando reflexões e elementos concretos sobre os lugares e não lugares dos corpos-vozes não brancos diante do ensino superior público brasileiro. A partir de distintas referências bibliográficas, analiso o conjunto de questões acerca da produção de colonialidades identificando se, e de quais maneiras, a proposta decolonial vem produzindo efeitos e emergindo como alternativa epistemológica, metodológica e política diante da branquitude e do mal-estar, existentes em diferentes espaços da universidade contemporânea, que passa por (re)arranjos liberais racistas.

MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1656707 - JOSIMARA APARECIDA DELGADO BAOUR
Interna - 1857342 - MARCIA SANTANA TAVARES
Externa à Instituição - MILENA FREITAS MACHADO