PGMICRO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM MICROBIOLOGIA (PGMICRO) INSTITUTO DE BIOLOGIA Telefone/Ramal: Não informado

Banca de DEFESA: PRISCILA MARIE NASCIMENTO CARRILHO

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : PRISCILA MARIE NASCIMENTO CARRILHO
DATA : 07/06/2024
HORA: 10:00
LOCAL: Instituto de Biologia
TÍTULO:

PERFIL DE RESISTÊNCIA DE Pseudomonas aeruginosa IDENTIFICADO EM INFECÇÃO DE CORRENTE SANGUÍNEA EM DOIS HOSPITAIS DE SALVADOR-BA 


PALAVRAS-CHAVES:

Pseudomonas aeruginosa; Resistência Antimicrobiana; Carbapenêmicos; metallo-β-lactamases


PÁGINAS: 56
RESUMO:

Pseudomonas aeruginosa é uma bactéria Gram-negativa responsável por infecções em pacientes imunocomprometidos. Trata-se de um patógeno oportunista que apresenta resistência intrínseca a muitos antibióticos e uma facilidade para adquirir determinantes de resistência, o que a torna uma ameaça à saúde pública. O objetivo deste estudo foi caracterizar o perfil de resistência antimicrobiana de P. aeruginosa, provenientes de infecção de corrente sanguínea identificados em dois hospitais de Salvador-BA, no período de 2015 a 2019. O perfil de susceptibilidade dos isolados foi determinado pela técnica de disco-difusão, segundo critérios do BrCast. Os testes de mCIM/eCIM e cloxacilina foram utilizados para identificar isolados produtores de carbapenemases. A Reação de polimerase em cadeia foi empregada para pesquisar os genes blaKPC, blaGES, blaSPM-1, blaIMP, blaGIM, blaVIM, blaPER, blaVEB, blaOXA-48, blaOXA-51, blaOXA-58, blaOXA-14, blaOXA-23, blaOXA-24, blaOXA-143, blaBKC, e blaNDM , bem como os genes de AmpC: blaMOX, blaDHA, blaCIT, blaEBC, blaACC e blaFOX em isolados que apresentaram resistência a carbapenêmicos. Além disso, os genes MexA, MexE e MexX foram investigados em todas as amostras. Um total de 75 isolados de P. aeruginosa foram avaliados, dos quais 13% (10/75) foram resistentes à cefepime, seguido dos carbapenêmicos imipenem e meropenem com 12% (9/75). Na PCR realizada nos doze isolados resistentes a carbapenêmicos, cinco isolados (41,6%) apresentaram amplificação para os genes testados. Quatro isolados foram positivos para o gene blaOXA-143, um dos quais também foi positivo para blaNDM e um isolado foi positivo para os genes blaSPMe blaBKC. Em relação aos mecanismos de resistência, sete isolados (58,3%) apresentaram inativação da porina OprD como mecanismo predominante, enquanto os demais não tiveram seus mecanismos de resistência determinados. A presença dos genes que codificam bomba de efluxo foi detectada em todas as amostras, com 97% (73/75 amostras) das amostras sendo positivas para o gene MexA (72/75 amostras), 63% para MexX (47/75 amostras) e 84% para MexE (63/75 amostras). Sete isolados foram classificados como multirresistentes (9,3%). Concluímos que a inativação da expressão de porina do tipo OprD é o mecanismo de resistência mais frequente nos isolados com resistência aos carbapenêmicos. O mecanismo de resistência por produção de carbapenemase não é mais prevalente em P. aeruginosa, trazendo uma nova perspectiva sobre a antibiótico terapia mais apropriada para estes casos. Além disso, ressaltamos a importância da necessidade de novas terapias empíricas e de publicações, principalmente na região Nordeste do Brasil, que carece de estudos sobre o tema.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1187203 - JOICE NEVES REIS PEDREIRA
Interna - 287717 - TANIA FRAGA BARROS
Externo ao Programa - 1145664 - JAILTON DE AZEVEDO SILVA JUNIOR - UFBA
Notícia cadastrada em: 22/05/2024 12:21
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