Avaliação da Terapia Fotodinâmica Antifúngica Utilizando Nanocápsulas de Ramnolipídeos com DMMB Associada a luz LED (λ630ɳm ± 5ɳm e λ630ɳm ± 20ɳm) em Candida albicans: Estudo in vitro e in vivo
Nanotecnologia; RL-NPs; Fungos; Candidíase; Azul de Taylor
Com o rápido desenvolvimento da nanotecnologia, vários nanomateriais funcionais têm mostrado um potencial interessante em áreas biomédicas, como administração de medicamentos, terapia antitumoral e antibacteriana. Esses nanomateriais melhoram a estabilidade e a seletividade dos medicamentos carregados, reduzem os efeitos colaterais induzidos pelos medicamentos, realizam a liberação controlada e direcionada do medicamento e aumentam a eficácia terapêutica. O aumento da resistência aos microbicidas antifúngicos na prática médica e seus efeitos colaterais estimulam o interesse em novas terapias, como a Terapia Fotodinâmica (TFD), que não geram resistência nos microrganismos e controlam efetivamente a patologia. O presente estudo teve como objetivo avaliar, in vitro (teste em culturas planctônicas) e in vivo (camundongos BALBC), a eficácia da terapia fotodinâmica contra Candida albicans utilizando DMMB como fotossensibilizador, LEDs vermelhos (λ630 ± 5 ꞃm e λ630 ± 20 ꞃm) e nanoencapsulação de DMMB (RL-NPs/DMMB) utilizando ramnolipídeos produzidos por Pseudomonas aeruginosa. Os testes foram realizados em 6 e 7 (in vitro e in vivo) grupos experimentais (Controle, LED, DMMB, RL-NPs, RL-NPs/DMMB, TFD e TFD RL-NPs/DMMB) utilizando nos grupos com nanopartículas, DMMB (750 ɳg/mL) encapsulado com ramnolipídeos na proporção de 1:1, a fonte de luz consistiu em um protótipo construído com um conjunto de LEDs vermelhos com densidade de energia de 20 J/cm2. Os resultados mostraram que a aplicação da TFD combinada ao encapsulamento (RL-NPs) foi uma abordagem mais eficaz para inibir Candida albicans (99,9% de redução logarítmica) do que aplicações convencionais, tendo também os resultados equivalentes quando testados in vivo em camundongos BALBC infectados por C. albicans, onde a diferença dos grupos terapêuticos alcançou 90% (p<0,01) entre o uso da nanotecnologia de eficácia, demonstrando assim possível protocolo de aplicação clínica em humanos.