Banca de DEFESA: ALBERTO ANTONIO ESCOBAR GARCIA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : ALBERTO ANTONIO ESCOBAR GARCIA
DATA : 15/09/2020
HORA: 10:00
LOCAL: On-line
TÍTULO:

Homoerotismo preto na pintura brasileira do século XIX


PALAVRAS-CHAVES:

arte, modelo, homoerotismo, preto, pintura, século XIX.


PÁGINAS: 224
RESUMO:

O modelo humano na arte tem sido objeto de estudo desde as primeiras representações em um plano bidimensional (desenho, pintura, traço) e tridimensional (escultura, cerâmica), e durante a Renascença foi considerado como o elemento mais difícil a ser representado (BOLGER, 1996). Diversos questionamentos surgem a partir da noção dessa representatividade. O modelo retratado, portanto, torna-se um elemento importante uma vez que sua imagem pode ser convertida e analisada sobre vários elementos e planos, tais como: lembrança, reflexão, arquivo, semelhança, registro, identidade, ideia, símbolo de posicionamento político ou simplesmente alegoria sobre um tema religioso, social ou cotidiano. Grande parte dos movimentos artísticos, especialmente a arte figurativa (representar o que é visto naturalmente) ao longo da história têm utilizado vários temas representados na pintura, como naturezas mortas (frutas), paisagens, retratos, alegorias da mitologia, eventos históricos, etc., e entre eles o erotismo pertence a uma pequena borda da história, muitas vezes rejeitada, possivelmente por causa de um estigma moral ou religioso (dependendo da cultura e do público receptor), por mais que essa forma de representação consiga dialogar com elementos como o sublime e o íntimo. A cultura em diferentes países tem criado ao longo da história conjuntos de obras classificadas como eróticas, o Brasil não é uma exceção. O presente trabalho pretende levantar exemplos, opiniões e questões em busca de um consenso dentro das muitas ideologias diferentes, nacionais e estrangeiras, sobre a representatividade do modelo preto masculino nas artes visuais brasileiras, especificamente na pintura erótica do século XIX: diversas pinturas e desenhos de artistas brasileiros e estrangeiros serão analisados, bem como serão utilizadas algumas contribuições sobre raça, racismo e etnicidade a partir de pensadores e antropólogos do século XIX. Com o objetivo de acrescentar uma interpretação pessoal sobre o tema e abordar a beleza estética do corpo preto masculino, será pintada uma série de cinco quadros à óleo representando modelos pretos de forma figurativa, deixando um registro dentro do campo do homoerotismo preto artístico no Brasil.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 2097290 - FELIPE BRUNO MARTINS FERNANDES
Externo ao Programa - 288293 - LUIZ ALBERTO RIBEIRO FREIRE
Externo à Instituição - AYRSON HERACLITO NOVATO FERREIRA
Externo à Instituição - ROSA MARÍA BLANCA CEDILLO
Notícia cadastrada em: 15/12/2020 16:58
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