Banca de QUALIFICAÇÃO: JOSENÉIA SILVA COSTA

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : JOSENÉIA SILVA COSTA
DATA : 06/12/2024
HORA: 10:00
LOCAL: Instituto de Letras / Sala de Defesas
TÍTULO:

(PER)FORMANDO EM AULAS DE LÍNGUA PORTUGUESA: NARRATIVAS AUTOBIOGRÁFICAS DE UMA PROFESSORA NEGRA NA CONSTRUÇÃO DE UMA ABORDAGEM HISTÓRICO-LÍTERO-CULTURAL


PALAVRAS-CHAVES:

Abordagem Histórico-Lítero-Cultural. Letramentos raciais. Práticas antirracistas. Língua Portuguesa.



PÁGINAS: 118
RESUMO:

Quantas professoras negras têm acesso, no processo de formação contínua, a discussões que possibilitem entender o racismo estrutural  e o pacto narcísico da branquitude que alimenta e perpetua os privilégios de pessoas brancas, e socializa com um público constituído por 99% de estudantes brancos do Ensino Fundamental e Médio, de uma escola multilíngue de Salvador-Bahia? A partir desse cenário, proponho a apresentação da Abordagem Histórico-Lítero-Cultural, doravante AHLC, embasando-me na pedagogia da pluriversalidade, pautada num projeto de denegrir a educação, por meio de letramentos raciais críticos desenvolvidos no/para o ensino básico e superior. Essa abordagem  pretende seguir num sentido contra-hegemônico em que práticas antirracistas desenvolvidas em aulas de língua portuguesa possibilitaram importantes leituras e discussões em que a literatura foi a principal ferramenta e via possível para se passar numa encruzilhada intelectual, social e ética, que é promover uma educação linguística, literária e racial para jovens brancos de classe média alta. As práticas se propunham reflexivas e as abordagens socioculturais estavam abertas à diversidade intercultural. Posto isto, nesta pesquisa de doutorado, desenvolvida no Programa de Pós-Graduação em Língua e Cultura (PPGLinC), na Universidade Federal da Bahia, na área de Linguística Aplicada, proponho como orientação teórico-metodológica a pesquisa qualitativa de cunho etnográfico, aplicada à educação, com recortes autoetnográficos e narrativas autobiográficas. E nas propostas em análise, detalho por meio de minhas narrativas, como obras literárias trabalhadas no ensino básico (fundamental e médio) foram utilizadas e quais arcabouços teóricos levaram os estudantes a perceberem suas responsabilidades raciais, assim como a entender que “o racismo constitui todo um complexo imaginário social que a todo momento é reforçado pelos meios de comunicação, pela indústria cultural e pelo sistema educacional”, como afirma Almeida (2021, p. 65). Para tanto, mobilizei autores (Bento (2022), Costa e Souza (2019), Gomes (2017), Gonzalez (1983), Hooks (2017), Kleiman (2013),  Restrepo e Roxas (2010), Ribeiro (2013; 2019), Walsh (2014)) de diferentes áreas do conhecimento como Estudos Culturais, Feminismo Negro, Linguística Aplicada, Formação de professores, dentre outros, para dialogarem comigo.



MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1563574 - EDLEISE MENDES OLIVEIRA SANTOS
Interna - ***.648.905-** - TEREZINHA OLIVEIRA SANTOS - UFOB
Externa à Instituição - Joelma Silva Santos
Notícia cadastrada em: 10/12/2024 15:52
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