Banca de DEFESA: POLYANNA CASTRO ROCHA ALVES

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : POLYANNA CASTRO ROCHA ALVES
DATA : 20/06/2024
HORA: 09:00
LOCAL: UFBA via Online
TÍTULO:

INGLÊS COMO LÍNGUA FRANCA NA FORMAÇÃO INICIAL DE PROFESSORES: DE IMPLICAÇÕES A APLICAÇÕES


 



PALAVRAS-CHAVES:

Inglês como Língua Franca; Conscientização sobre o ILF; Formação inicial de professores; Ensino de Língua Inglesa; ILF made in Brazil.


PÁGINAS: 290
RESUMO:

A importância do Inglês como Língua Franca (ILF) no panorama sociolinguístico atual traz uma série de implicações pedagógicas que ainda não lograram a repercussão desejada na agenda do Ensino de Língua Inglesa (ELI). Posto que a formação inicial constitui momento e espaço oportunos para que os futuros professores de inglês passem por um processo de reavaliação de suas crenças e convicções sobre o uso, ensino e aprendizagem de Língua Inglesa (LI), o presente trabalho de tese busca investigar de que maneira a abordagem transformadora para a formação de professores conscientes do ILF impacta a percepção e as ações pedagógicas de alunos-professores do curso de Letras/Língua Inglesa e Literaturas da UNEB/DCH-VI. Por visar a diminuição da lacuna existente entre as descobertas das pesquisas acadêmicas e as aplicações práticas em sala de aula, o estudo em pauta apresenta-se metodologicamente fundamentado na pesquisa-ação e foi realizado com a participação cooperativa de 15 (quinze) estagiários ao longo do período em que cursaram os componentes curriculares Estágio Supervisionado I e Estágio Supervisionado II. Os dados foram gerados por meio de variados instrumentos de pesquisa e foram analisados qualitativamente sob múltiplas nuances com vistas a capturar a amplitude possível dentro do espaço/tempo da investigação. Este trabalho, alinhado às teorizações do ILF made in Brazil (Duboc, 2019; Duboc; Siqueira, 2020), fundamentou-se em autores internacionais e nacionais afiliados ao campo de estudos do ILF, a exemplo de Jenkins (2015), Sifakis (2007, 2009, 2017), Bayyurt e Dewey (2020) Cavalheiro; Guerra e Pereira (2021); Siqueira (2020a, 2020b); e Gimenez; El Kadri e Calvo (2018). Por possibilitar a investigação das origens dos processos dominantes que causam opressão e marginalização no ensino de Inglês como Língua Estrangeira (ILE), a literatura relacionada aos estudos e perspectivas decoloniais também foi considerada, com contribuições de autores como Sousa Santos (2007), Castro-Gómez e Grosfoguel (2007), Mignolo (2008, 2011); Walsh; Oliveira e Candau (2018), Kumaravadivelu (2016), Menezes de Souza e Duboc (2021), Mota-Pereira (2022a, 2022b), entre outros de relevância similar. Os resultados evidenciaram que a partir da imersão em um processo de conscientização sobre o ILF, os alunos-professores construíram, gradualmente, uma compreensão mais abrangente e aprofundada do significado desse fenômeno e suas idiossincrasias, das formas de como aplicá-lo em contextos de ensino locais, bem como das vantagens e desafios associados à sua integração em sala de aula. Para mais, os participantes apresentaram sinais de reorientação crítica de suas identidades como futuros professores não-nativos de inglês e se mostraram motivados e dispostos a fazer prosperar o diálogo entre o ILF e o ILE em suas práticas de ensino futuras.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1676797 - DOMINGOS SAVIO PIMENTEL SIQUEIRA
Interna - 1748601 - FERNANDA MOTA PEREIRA
Externa à Instituição - LUCIANA CABRINI SIMÕES CALVO - UEM
Externo à Instituição - KANAVILLIL RAJAGOPALAN - UNICAMP
Externo à Instituição - LUÍS SÉRGIO PINTO GUERRA - UE
Notícia cadastrada em: 10/07/2024 16:10
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