Banca de DEFESA: LAÍS FRANÇA FIGUEIRÊDO

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : LAÍS FRANÇA FIGUEIRÊDO
DATA : 25/02/2025
HORA: 10:00
LOCAL: Auditório Ophélia Gaudenzi, Instituto de Ciências da Saúde/UFBA
TÍTULO:

AVALIAÇÃO DA FOTOINATIVAÇÃO NAS LARVAS DE Aedes aegypti UTILIZANDO A LUZ LED ASSOCIADA AO EXTRATO DA FIBRA DO COCO (Cocos nucifera L.)



PALAVRAS-CHAVES:

Aedes aegypti; Coco nucifera L., fotoinativação; LED Azul.


PÁGINAS: 44
RESUMO:

O mosquito Aedes aegypti possui distribuição cosmopolita, com maior prevalência em regiões tropicais e subtropicais. Sua capacidade vetorial para diversas arboviroses, incluindo dengue, zika, chikungunya e febre amarela, o torna um dos principais vetores de doenças infecciosas de relevância global. Em países com clima tropical, como o Brasil, as arboviroses constituem um sério problema de saúde pública. Nesse contexto, o controle vetorial, centrado na eliminação das formas imaturas do mosquito, emerge como estratégia fundamental para a redução da incidência dessas doenças. A adoção de soluções sustentáveis para o controle larval em ambientes urbanos é imprescindível para otimizar os recursos empregados e minimizar os impactos ambientais associados às intervenções de controle vetorial. Objetivo: Avaliar os efeitos da luz LED azul associada a extrato de Coco nucifera L. em larvas de Ae. aegypti. Metodologia: Fêmeas adultas da espécie Aedes aegypti, provenientes do Laboratório de Insetos Hematófagos do Instituto de Ciências da Saúde da Universidade Federal da Bahia (ICS-UFBA), foram utilizadas para a produção de ovos após repasto sanguíneo. As larvas eclodidas (primeiro instar larval - L1) foram criadas em condições controladas de temperatura (25°C) até atingirem o terceiro instar larval (L3). Foram constituídos quatro grupos experimentais, cada um composto por 300 larvas (L3): Grupo Controle (GC), criado em água destilada; Grupo Extrato (GE), criado em água destilada suplementada com extrato de fibra de coco a 15%; Grupo LED Azul (GLA), criado em água destilada e submetido à irradiação com LED azul; e Grupo LPI (GLPI), criado em água destilada suplementada com extrato de fibra de coco a 15% e submetido à irradiação com LED azul. Os Grupos Experimentais GLA e GLPI tiveram as larvas expostas a irradiação com LED Azul por 30 min, com duas irradiações - uma irradiação de 30 minutos a cada 24 horas. O aparelho utilizado foi um protótipo com LED Azul com comprimento de onda 420ƞm ± 20ƞm. As análises foram realizadas em intervalos de 24, 48, 72 e 96 horas, com o objetivo de avaliar a ocorrência de ecdises (mudas dos imaturos), mortalidade e emergência de adultos. Resultados: Os resultados obtidos demonstraram um retardo significativo no desenvolvimento larval no Grupo Extrato (GE). Após 96 horas de exposição, 92% das larvas do GE permaneceram nesse estágio, enquanto no Grupo Controle (GC), criado em água destilada, esse percentual foi de apenas 39,33%. Em relação à pupação, os grupos GLA e o GC apresentaram proporções semelhantes de pupas após 96 horas (42,33% e 43%, respectivamente). No entanto, o número de adultos emergidos foi significativamente maior no grupo GLA (14,33%) em comparação ao Grupo Controle (7,33%). Por outro lado, o grupo tratado com extrato e luz (GLPI) apresentou a maior taxa de mortalidade (43%), seguida pelos grupos GC (10,33%) e GE (3%). Conclusão: A presente pesquisa evidenciou que a exposição das larvas de Aedes aegypti à luz LED e ao extrato de Cocos nucifera L. promoveu alterações significativas no desenvolvimento dos diferentes grupos experimentais.


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - GILMAR JOSÉ DA SILVA RIBEIRO JÚNIOR
Interna - 3530637 - JOSILENE BORGES TORRES LIMA MATOS
Presidente - 6285556 - PAULO FERNANDO DE ALMEIDA
Notícia cadastrada em: 24/02/2025 10:48
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